Maggi quer indicar cargos federais em Mato Grosso
Estrategicamente, Blairo Maggi irá reivindicar diretorias em órgãos que tenham atuação direta no Estado, como o Incra, a Conab, o Dnit e a Eletronorte. A expectativa é de se conseguir uma diretoria no Incra, na Conab e na Eletronorte, considerados importantes para o desenvolvimento do Estado. "Nos vamos reivindicar a diretoria da Eletronorte que Mato Grosso tinha no governo passado", diz o ex-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Pagot.
No governo FHC, o empresário Robério Garcia ocupou uma diretoria da Eletronorte. Hoje apenas Pedro Calmon (Pepeu) ocupa uma diretoria do Basa e o ex-sindicalista José Maria está na diretoria do FNDE. No início do governo Lula, o ex-deputado Ricardo Correia ocupou uma diretoria do DNIT, inclusive tendo ficado por mais de um ano como presidente do órgão.
A decisão de Maggi em se concentrar para abrir espaço para Mato Grosso em Brasília, se deve as pressões pela participação no segundo governo Lula que já começam a se intensificar por todos os lados. Na montagem de seu Ministério, o presidente terá que atender ao próprio partido, mas deverá abrir espaço também para as demais agremiações, principalmente para o PMDB.
Para não ficar sem participação, o governador mato-grossense conta como seu principal aliado o deputado federal reeleito Carlos Abicalil, hoje uma liderança respeitada internamente no PT. Além disso, Maggi tem o respaldo da maioria da bancada federal eleita, inclusive, do senador eleito Jaime Campos (PFL).
Desconfiança - Há uma desconfiança da classe política de Mato Grosso de que o governador Blairo Maggi, quando fechou apoio ao presidente Lula no segundo turno da eleição presidencial, tenha acertado a escolha do ministro da Agricultura.
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