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Dossiê: identificado piloto que transportou R$ 1,75 mi
A Polícia Federal e a CPI dos Sanguessugas identificaram, a partir da quebra dos sigilos telefônicos dos envolvidos na tentativa de compra do dossiê Vedoin, o piloto que teria sido contatado pelos petistas para transportar de São Paulo a Cuiabá o dinheiro da negociata.
Segundo o vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), os dados repassados pela PF indicam troca de telefonemas entre o piloto Tito Lívio Ferreira da Silva Júnior e suspeitos de envolvimento na tentativa de compra do dossiê.
O deputado diz que os telefonemas ocorreram principalmente nos dias 13 e 14 de setembro, às vésperas da prisão de Valdebran Padilha e Gedimar Passos com o R$ 1,75 milhão no Hotel Ibis Congonhas, em São Paulo. O rastreamento mostra ligações trocadas com Valdebran e com o hotel em que estavam os dois petistas.
O piloto também ligou nesses mesmos dias para uma das divisões do Serviço Regional de Aviação Civil (Serac), órgão ligado à Aeronáutica e responsável pelo controle de empresas de táxi aéreo. Para Jungmann, Tito Lívio seria dono do avião que transportaria o dinheiro.
Depoimento "A intensidade da troca de telefonemas faz supor que ele seria o transportador do dinheiro para Cuiabá. Ele certamente tem fatos a revelar sobre as pessoas envolvidas no transporte do dinheiro", diz Jungmann. "É um elo entre os dois esquemas que precisa ser explorado", completa o deputado, que pediu a convocação de Tito Lívio para depor na CPI. Uma equipe da PF de Cuiabá vai a Campo Grande (MS) ouvir o piloto.
Tito Lívio afirmou que conversou ontem com delegado da PF - que não soube identificar - e prestou os esclarecimentos. "Já falei com o delegado, comigo nada foi tratado. Nem conheço esses caras", declarou, referindo-se a Valdebran e Vedoin. "Existiu um contato, com o seu Arlindo. Ele quem fez a cotação do vôo", explicou o piloto, que diz ter um avião de acrobacias, e não de transportes.
Arlindo Dias Barbosa, proprietário da MS Taxi Aéreo, de Campo Grande, e da Air Jet Brasil Taxi Aéreo, de São Paulo, confirmou que foi procurado por supostos empresários para levar um executivo de São Paulo a Cuiabá dias antes das prisões dos petistas. "Eles pediram uma cotação e mandaram que eu retornasse a ligação com os preços. Mas depois não atenderam mais o telefone."
Barbosa disse que não chegou a definir o preço, mas estima que o translado ficaria em torno de R$ 8 mil. "Era para pegar o executivo e trazer para Cuiabá, só isso."
O empresário disse que não foi acionado pela Polícia Federal ou pela CPI, mas adiantou que está à disposição para colaborar com as investigações.
Segundo o vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), os dados repassados pela PF indicam troca de telefonemas entre o piloto Tito Lívio Ferreira da Silva Júnior e suspeitos de envolvimento na tentativa de compra do dossiê.
O deputado diz que os telefonemas ocorreram principalmente nos dias 13 e 14 de setembro, às vésperas da prisão de Valdebran Padilha e Gedimar Passos com o R$ 1,75 milhão no Hotel Ibis Congonhas, em São Paulo. O rastreamento mostra ligações trocadas com Valdebran e com o hotel em que estavam os dois petistas.
O piloto também ligou nesses mesmos dias para uma das divisões do Serviço Regional de Aviação Civil (Serac), órgão ligado à Aeronáutica e responsável pelo controle de empresas de táxi aéreo. Para Jungmann, Tito Lívio seria dono do avião que transportaria o dinheiro.
Depoimento "A intensidade da troca de telefonemas faz supor que ele seria o transportador do dinheiro para Cuiabá. Ele certamente tem fatos a revelar sobre as pessoas envolvidas no transporte do dinheiro", diz Jungmann. "É um elo entre os dois esquemas que precisa ser explorado", completa o deputado, que pediu a convocação de Tito Lívio para depor na CPI. Uma equipe da PF de Cuiabá vai a Campo Grande (MS) ouvir o piloto.
Tito Lívio afirmou que conversou ontem com delegado da PF - que não soube identificar - e prestou os esclarecimentos. "Já falei com o delegado, comigo nada foi tratado. Nem conheço esses caras", declarou, referindo-se a Valdebran e Vedoin. "Existiu um contato, com o seu Arlindo. Ele quem fez a cotação do vôo", explicou o piloto, que diz ter um avião de acrobacias, e não de transportes.
Arlindo Dias Barbosa, proprietário da MS Taxi Aéreo, de Campo Grande, e da Air Jet Brasil Taxi Aéreo, de São Paulo, confirmou que foi procurado por supostos empresários para levar um executivo de São Paulo a Cuiabá dias antes das prisões dos petistas. "Eles pediram uma cotação e mandaram que eu retornasse a ligação com os preços. Mas depois não atenderam mais o telefone."
Barbosa disse que não chegou a definir o preço, mas estima que o translado ficaria em torno de R$ 8 mil. "Era para pegar o executivo e trazer para Cuiabá, só isso."
O empresário disse que não foi acionado pela Polícia Federal ou pela CPI, mas adiantou que está à disposição para colaborar com as investigações.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263324/visualizar/
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