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Politica Brasil
Sexta - 03 de Novembro de 2006 às 22:54

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A Polícia Federal de Mato Grosso acredita que o empreiteiro e lobista Valdebran Padilha - filiado ao PT e preso com o dinheiro que seria pago pelo dossiê contra candidatos tucanos - seria o responsável pela contratação do piloto que teria transportado parte do dinheiro até São Paulo.

O piloto Tito Lívio Ferreira da Silva Junior, cujo nome aparece na quebra do sigilo telefônico dos envolvidos na trama, deve ser ouvido na próxima semana pela PF.

A Polícia também deve ouvir nos próximos dias uma mulher identificada apenas como Ana Paula, cujo nome apareceu no cruzamento das mais de 800 ligações entre os envolvidos no caso. Conforme informações da PF, um telefone em nome de Ana Paula pode ter sido usado por Hamilton Lacerda.

Casas de câmbio A PF recebeu ainda informações da casa de Câmbio Centaurus, em Santa Catarina, sobre os saques em dólares realizados pela empresa. A PF do Estado vai iniciar processo similar ao realizado com a casa de câmbio Vicatur, de Nova Iguaçu (RJ), para rastrear a participação de "laranjas" no esquema.

A PF já tem em mãos as movimentações financeiras da Vicatur (RJ), da Centaurus (SC) e falta receber dados da Diskline (SP). Nas investigações surgiu uma nova casa de câmbio que está sendo investigada, mas a Polícia não informou qual o nome da empresa.

Na tarde desta sexta-feira, os advogados da Vicatur entregaram documentos referente às movimentações financeiras da empresa e buscaram cópias dos depoimentos prestados pelos sócios na empresa: Sirley da Silva Chaves e Fernando Manoel Ribas, indiciados após confessarem o pagamento de R$ 3 mil a "laranjas" para uma operação de venda de US$ 44,3 mil.

A PF havia oferecido aos sócios da Vicatur o benefício da delação premiada em troca de mais informações sobre a movimentação financeira da casa de câmbio. Mas os advogados entregaram documentos ao delegado Diógenes Curado alegando que não há como dar detalhes tanto da compra quanto da venda de dólares porque a empresa não tem esse controle.

A PF deve pedir mais prazo para Justiça Federal para conclusão do inquérito do empresário Abel Pereira, acusado de facilitar o funcionamento da máfia das ambulâncias no Ministério da Saúde na gestão de Barjas Negri. O prazo encerrra no próximo dia 10.





Fonte: Terra

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