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Politica Brasil
Quarta - 01 de Novembro de 2006 às 14:47

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O ministro das relações institucionais, Tarso Genro disse nesta quarta-feira, em Brasília, que a partir de agora vai se dedicar 99% as articulações no Congresso Nacional. Ele destacou que o governo tem uma agenda de 12 prioridades dentre as quais estão: o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a mini-reforma tributária e a reforma política. Neste último tema três pontos são considerados fundamentais: votação em lista , fidelidade partidária e financiamento público de campanha.

Articulações Tarso adiantou que está mantendo conversas com lideranças políticas do governo e da oposição como o senador pefelista Heráclito Fortes (PI), o deputado tucano Sérgio Guerra (PE), além do líder petista na Câmara Henrique Fontana (RS) e do deputado Arlindo Chinaglia, (PT-SP) para sentir a disposição de todos para o diálogo. Os diálogos sinalizam que o governo está reavaliado erros do passado e usando a tática da conciliação para garantir mais apoios. Da oposição ele teve a sinalização de que todos têm interesse em conversar, mas segundo o ministro nenhum assunto foi proposto. O ministro fez questão de ressaltar que uma coisa é a relação entre o presidente Lula e os partidos, outra a relação que está sendo estabelecida com o Congresso.

Reforma ministerial O assunto ainda está sendo tratado com cautela por todos. Por enquanto, a única tese que ganha força é que a nova equipe precisa ser formada a partir de partidos de coalizão e por pessoas capazes e representativas. Os nomes devem ser decididos pelo presidente até meados de dezembro. "O presidente não delegará a formação de ministério, garantiu". Apesar disso, o compromisso de uma base de apoio que dê sustentação ao segundo mandato no Congresso é considerada indispensável. Questionado se poderia assumir a pasta da Justiça ou voltar à presidência do PT, Tarso desconversou. "Se eventualmente, eu for convidado pelo presidente para assumir algum cargo, vou avaliar se posso servi-lo a altura", disse. Sobre as críticas que recebeu do também petista José Dirceu, o ministro disse que esse é um assunto superado e que já conversou com o colega e que temperatura entre os dois já foi normalizada. PT

Sobre a refundação do PT, Tarso disse que espera que a próxima direção seja mais federativa e menos concentrada em São Paulo, sem excluir o Estado. Para Tarso Genro o PT precisa de uma reforma intelectual e moral para ter um papel mais positivo que no primeiro mandato. Ele defendeu que Lula não participe diretamente do processo de reforma do PT, embora, segundo ele, tenha direito de opinar. "O presidente da República não pode ser um agente federativo", concluiu. Tarso Genro vai tirar licença não remunerada de 10 dias para descansar no exterior.





Fonte: Terra

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