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Politica Brasil
Quarta - 01 de Novembro de 2006 às 06:35
Por: Marcos Lemos

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O governador Blairo Maggi (PPS) se reúne hoje com todos os deputados estaduais eleitos e reeleitos, como fez no final do primeiro turno, para explicar como pretende administrar Mato Grosso no seu segundo mandato.

Na reunião, Maggi participará aos deputados a decisão da gestão sistêmica que vai representar a demissão de 500 a 800 cargos comissionados. A redução da estrutura da administração e a questão orçamentária, que ainda não iniciou sua discussão no Parlamento Estadual e que gera diversas polêmicas por causa da proposta de redução de valores a serem implementados para todos os poderes constituídos, inclusive o próprio Executivo.

Maggi sinaliza ainda que sua base de sustentação na Assembléia Legislativa será ampliada no segundo mandato e deverá receber novos companheiros, como no caso dos deputados petistas Ságuas Moraes e Ademir Brunetto.

A direção do PT no Estado afirma que ainda não há nada nesse sentido. Qualquer aproximação deverá ser feita com o aval dos integrantes do diretório.

O chefe do poder Executivo abriu ontem, com os deputados Silval Barbosa (PMDB) e José Riva (PP) -- respectivamente presidente e primeiro-secretário do poder Legislativo, sendo o primeiro vice-governador eleito na chapa de Maggi --, as discussões informais a respeito da proposta orçamentária.

O governador quer o apoio dos deputados estaduais para que a proposta não seja alterada e para que as medidas que ele enviará ainda neste ano para serem apreciadas e que tratam da reforma administrativa e implantação da gestão sistêmica também recebam um tratamento célere e transparente.

Blairo Maggi vai tentar equacionar os problemas de caixa do Tesouro Estadual, mas necessita do apoio, de unidade e da participação de todos os representantes dos poderes constituídos para enfrentar a crise financeira que há 15 meses vem causando sucessivos prejuízos que hoje já somam 193 milhões de reais e que, se não for contida, poderá superar os R$ 300 milhões até o final do ano, se não houver aporte de recursos novos nas contas públicas de Mato Grosso.




Fonte: Diário de Cuiabá

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