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Politica Brasil
Quarta - 01 de Novembro de 2006 às 06:29
Por: Marcos Lemos

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Dentro de mais alguns dias começa a ser liberado o primeiro montante dos recursos devidos ao Estado de Mato Grosso referente à Lei Kandir e que não estavam sendo repassados até o momento em que o governador Blairo Maggi (PPS) buscava entendimento com o presidente Lula.

“Acho que entre a parte que cabe ao Estado e aos municípios os recursos devem atingir R$ 80 milhões, mas ainda teremos outros repasses até o final do ano que serão importantes para o fechamento das contas públicas de Mato Grosso, dentro do previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou o secretário de Fazenda, Waldir Teis.

O secretário reconheceu que a crise do agronegócio atingiu em cheio as finanças públicas de Mato Grosso, mas considera a situação sob controle e sinalizou que a crise está perto do fim, já que serão retomados os investimentos do setor agrícola e consequentemente a economia mato-grossense e nacional deve se reerguer.

Teis disse acreditar e estar se empenhando para que as contas públicas, como nos últimos anos, fechem superavitárias. Ele avaliou que o desempenho macro-econômico é bom. “Problemas passageiros atingem a economia, que oscila por causa de uma série de fatores mundiais”, apontou o secretário de Fazenda.

O secretário que acompanhou o governador Blairo Maggi na inauguração da Indústria Americana Rexam de Latas de Alumínio, a maior produtora mundial do gênero e que preferiu se instalar em Mato Grosso, lembrou que os incentivos fiscais foram importantes para a decisão da empresa se instalar no Estado. Disse também que este tipo de política está “mudando o perfil econômico de Mato Grosso”, apontou. A Rexam vai produzir 600 milhões de latinhas por ano.

“Sem o benefício fiscal, a empresa não viria. Novos empregos não seriam gerados e a economia não iria crescer”, disse Waldir Teis, apostando que mais moeda circulando gera riqueza e também distribui riqueza.

Já o governador Blairo Maggi foi elogiado pelo presidente internacional da Rexam, André Balbi. Ele disse que o chefe do Executivo tem o sonho de transformar Mato Grosso num canteiro de obras e empresas e gerar oportunidades para todos que desejarem.

Ele explicou que a intenção é verticalizar a economia do Estado e citou empresas como Sadia, Perdigão, Santana Têxtil, Nortox, Casp e Rexam, que chegaram nos últimos anos e que “vão daqui a pouco tempo transformar o Estado e sua economia, permitindo que o governo invista em saúde, educação e segurança pública para a classe dos menos favorecidos pela sorte”, ponderou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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