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Politica Brasil
Quarta - 01 de Novembro de 2006 às 01:37
Por: Auro Ida

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O ex-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Pagot, está sendo cotado para assumir a presidência do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (Dnit). Ele teria procurado esta semana lideranças do PMDB de Mato Grosso para que intercedessem, junto a cúpula nacional do partido, a fim de evitar que o seu nome fosse vetado para o cargo.

É que o PMDB deverá ficar com o Ministério dos Transportes e quer a pasta verticalizada. O governador Blairo Maggi não confirma e nem desmente a possibilidade de Luiz Pagot assumir um cargo federal. Mas admite que, dependendo do que for oferecido, o seu "homem de confiança" poderá se mudar para Brasília.

Na segunda-feira passada, ao comentar o assunto, ele não descartou a possibilidade de liberar Pagot. "Se for para a presidência do Dnit, ele está liberado", enfatizou, ao ser indagado se o presidente Lula oferecer a presidência do órgão para Pagot qual seria a sua posição.

Luiz Pagot ainda é cotado para a secretaria executiva do Ministério da Agricultura ou, em caso de Maggi indicar, assumir a própria pasta. Mas ele tem desconversado sobre o assunto, afirmando apenas que está pronto para ocupar qualquer cargo, seja na esfera federal ou estadual. Por outro lado, os deputados federais Ricarte de Freitas (PTB) e Teté Bezerra (PMDB), que não vão exercer mandatos na próxima legislatura, poderão também ocupar cargos federais a partir do próximo ano. Os seus nomes deverão constar da lista a ser elaborada pelos partidos, que apoiaram a reeleição do presidente Lula (PT) em MT, e Maggi que será encaminhada a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousself.

A lista incluirá ainda alguns técnicos como o do presidente do Intermat, Afonso Dalberto, que poderá ser indicado para a presidência ou uma diretoria da Conab. Sobre a lista, Maggi tem conversado de forma individual com os deputados federais eleitos. Ele já trocou idéias sobre o assunto com Pedro Henry (PP), Wellington Fagundes (PL) e Carlos Abicalil (PT), além de Carlos Bezerra (PMDB) e Valtenir Pereira (PSB).




Fonte: A Gazeta

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