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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Quarta - 01 de Novembro de 2006 às 01:34

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A executiva nacional do PPS decidiu ontem encaminhar à Comissão de Ética do partido o pedido de expulsão contra o governador reeleito de Mato Grosso, Blairo Maggi. Também vice-presidente da sigla, Maggi enfrentará o processo por ter apoiado a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "em troca de liberação de recursos para o Estado e para o setor do agronegócio", segundo o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (PE).

O pernambucano quer que o processo seja rápido para que o diretório possa votar o destino de Maggi já na reunião do diretório do partido que deve acontecer este mês. A reunião é para discutir a fusão com PMN e PHS, mas Freire quer que também seja incluído o processo do governador.

A comissão de Ética do PPS vai abrir o processo e dar um prazo de defesa a Maggi. Depois disso, o relator emitirá um parecer opinando pela expulsão ou outro tipo de advertência, se entender que o código de ética da sigla foi ferido. O julgamento é político. Mas a comissão não ter poder decisório. O parecer tem que ser votado pelo diretório, que pode acatá-lo ou modificá-lo. O presidente da comissão de Ética, o advogado Luiz Felipe Haj Mussi, disse ontem à noite que ainda não havia recebido da executiva nacional o pedido de abertura do processo. Mas já tem conhecimento do assunto e acredita que deve receber os documentos hoje. Ele é quem vai indicar o relator do caso. A comissão de ética do PPS tem nove membros titulares. Nenhum é de Mato Grosso.

O diretório nacional, que vai votar o destino do governador, é formado por 117 membros. Desses, apenas cinco, incluindo o próprio Maggi, são de Mato Grosso. São eles Ana Carla e Percival Muniz, Iraci e Roberto França.

Antes de recorrer à expulsão, Freire tentou fazer a desfiliação pura e simples baseada em um e-mail onde o governador deixava a cargo do partido dar-lhe uma licença até o final do segundo turno das eleições ou desfiliá-lo. O presidente mandou a comunicação ao Tribunal Regional Eleitoral. Mas foi rejeitada porque não havia um pedido de desfiliação assinado por Maggi.




Fonte: A Gazeta

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