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Politica Brasil
Terça - 31 de Outubro de 2006 às 10:26

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Com o fim do processo eleitoral, os partidos políticos não têm tempo a perder e muitos já reúnem, a partir de hoje, suas executivas nacionais para avaliar a campanha e traçar as estratégias que serão tomadas daqui para frente.

O Partido dos Trabalhadores (PT), que reelegeu Luiz Inácio Lula da Silva, quer evitar problemas na governabilidade do presidente. Lula já deixou claro a interlocutores que isso não pode acontecer. A legenda se reúne a partir das 15h, em Brasília.

Ontem, Lula ressaltou, em entrevista a emissoras de TV, que o partido precisa resolver suas pendências o quanto antes para que o grau de responsabilidade institucional que têm os governantes do PT não fique prejudicado pela baixa representatividade que possa ter o partido.

Presidência Um dos temas mais delicados da reunião da executiva do PT será a discussão da presidência da legenda. O cargo foi ocupado interinamente por Marco Aurélio Garcia. Ele está substituindo Ricardo Berzoini, que anunciou sua licença por tempo indeterminado para prestar esclarecimentos à Polícia Federal e à sociedade sobre o episódio do dossiê. Garcia está sendo pressionado para permanecer no cargo, mas já disse que não quer.

Outro nome que está sendo cogitado para a missão é o do atual ministro da secretaria geral da presidência, Luiz Dulci. Fontes do PT garantem que esses são os políticos mais cotados por terem trânsito em todas as alas da legenda, além de um comportamento mais conciliador e tranqüilo.

Grande parte dos petistas também é favorável à antecipação do Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, a instância mais importante da sigla. O evento está marcado para o segundo semestre de 2007, mas pode ser antecipado para o primeiro semestre. Caso isso aconteça, o PT pode até decidir por novas eleições diretas para escolher a diretoria.

Nova base A nova composição do governo para 2007 também está gerando discussão no PT. Depois de amargarem derrotas no Congresso por causa de divisões nos partidos como aconteceu no PMDB, cresce o discurso de que o presidente Lula precisa negociar com as instituições e não com nomes.

"Era um absurdo tentarmos a aprovação de uma matéria de interesse do governo na Câmara e depois termos que negociar tudo de novo no Senado e às vezes, sem sucesso com o mesmo partido. Precisamos da coalizão dos partidos e mais, do compromisso que eles nos darão sustentação no Congresso", desabafou uma fonte petista.





Fonte: Terra

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