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Maria da Penha Lino será interrogada hoje pelo Conselho de Ética da Câmara
Antes de assumir o cargo no gabinete do então ministro, Saraiva Felipe, Maria da Penha trabalhou na empresa Planam, que coordenava o esquema. Ao depor na Polícia Federal em Cuiabá (MT), no início do inquérito, ela identificou 82 deputados que receberiam propina em troca de emendas para compra de ambulâncias. A CPMI das Sanguessugas, no entanto, acusou apenas 69 - dos quais dois renunciaram.
A audiência de Maria da Penha Lino está prevista para começar às 14h30, no plenário 11.
Depoimento na PF
O presidente do conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), ainda aguarda resposta do juiz federal Jefferson Schneider, responsável pelo caso em Cuiabá, sobre a possibilidade de o empresário Luiz Antônio Vedoin, que está preso, ir a Brasília depor perante o conselho nas dependências da Polícia Federal (PF). Caso não seja possível a ida do empresário, os integrantes do conselho deverão vir a Cuiabá, onde ouvirão também o pai de Luiz Antônio, Darci Vedoin.
Os depoimentos dos empresários servirão para todos os processos analisados pelo colegiado. A idéia inicial era que eles fossem ouvidos no próprio plenário do conselho, mas um ato da Mesa Diretora, editado em julho, proíbe depoimentos de presos nas dependências da Câmara.
A proibição tinha por objetivo, inicialmente, impedir que Marcos Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), prestasse depoimento no Congresso.
Prazo curto
A Câmara tem até 20 de fevereiro para analisar os processos por quebra de decoro parlamentar contra os 67 deputados acusados de envolvimento com a "máfia das ambulâncias". Apenas cinco desses deputados se reelegeram: João Magalhães (PMDB-MG), Marcondes Gadelha (PSB-PB), Pedro Henry (PP-MT), Wellington Fagundes (PL-MT) e Wellington Roberto (PL-PB).
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