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Agronegócios
Terça - 31 de Outubro de 2006 às 01:39

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Brasília - Para defender uma mudança na política agrícola, que foi baseada até agora no socorro do governo aos produtores nos momentos de crise, o ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, citou dados preliminares sobre as medidas de apoio à comercialização de grãos e as prorrogações de dívidas. Esses dois mecanismos custaram, em média, entre R$ 3,5 e R$ 4 bilhões ao governo por ano nos últimos seis anos.

Em 2006, o Tesouro Nacional gastou R$ 6 bilhões nessas duas frentes. O ministro defende, entre outras ações, a contratação do seguro rural e o ingresso dos produtores no mercado futuro como medidas de redução dos custos.

De acordo com dados da Secretaria de Política Agrícola, o governo prorrogou dívidas no valor de R$ 20 bilhões só em 2006. Foram liberados R$ 1,9 bilhão até setembro deste ano com medidas de apoio à comercialização de produtos agrícolas, valor suficiente para sustentação de 17,3 milhões de toneladas. Mais R$ 1 bilhão deverão ser disponibilizados nos próximos dias por meio de Medida Provisória, para apoiar a comercialização de soja.

"Os recursos fazem parte de um total de R$ 2,8 bilhões referentes às operações oficiais de crédito (2OC)", esclareceu.

Ao comentar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro destacou a necessidade de se estimular cada vez mais mecanismos que agilizem a comercialização agrícola e investir pesado em logística, abrindo novas rodovias e melhorando as já existentes, além de reaparelhar o sistema portuário. "Com isso, será dado um poderoso impulso que possibilite a expansão sustentada da produção agrícola e pecuária", finalizou. (fim)




Fonte: Agência Estado

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