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Politica Brasil
Terça - 31 de Outubro de 2006 às 01:07
Por: Auro Ida

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O governador Blairo Maggi afirmou ontem que não ficou frustrado pelo fato do presidente Lula (PT) não ter ganho do candidato tucano, Geraldo Alckmin, no Estado. Observou que o candidato petista foi vitorioso nas principais cidades de MT onde foi possível fazer a sua campanha, como em Cuiabá, Rondonópolis e Barra do Garças.

"Em Várzea Grande e Cáceres conseguimos ampliar a vantagem de Lula". Maggi disse que Lula teve, em todo o pais, um crescimento que, "obviamente, refletiu em MT". "Mas acredito que, alguma coisa, foi em razão do nosso apoiamento. Foi uma questão no Brasil inteiro e a gente não pode puxar só para nós".

Ele afirmou que a chateação é só quando é divulgado o resultado da eleição presidencial e Mato Grosso não aparece onde Lula foi vitorioso. Nem o fato, no segundo turno, o candidato ter tirado quase 200 mil votos de diferença o anima. "Não adianta dizer que a diferença pró-Alckmin foi menos de 1%. Quando sai na TV, o pontinho mostra que Lula perdeu no Estado", observou.

Independente disso, Blairo Maggi disse que está confiante do presidente da República honrar os compromissos que tem com o Estado, especialmente no setor de infra-estrutura de transportes e de energia elétrica. Ele informou que pretende ainda, junto com os partidos que apoiaram Lula, fazer algumas reivindicações ao governo federal.

"Serão reivindicações que irão trazer benefícios para Mato Grosso e não simplesmente para termos cargos em Brasília", ressaltou. "Queremos que a relação entre a União e o Estado seja de confiança, rapidez e que as coisas possam acontecer, efetivamente, em tempo mais rápido". Maggi manifestou ainda a confiança que o governo Lula irá priorizar a pavimentação das BRs-163 e 158, além de trazer a ferrovia até Cuiabá.

Para Maggi, os problemas da agricultura e da pecuária serão resolvidos mais facilmente com a vitória de Lula do que seria num eventual governo Alckmin. Ele destacou que todas as negociações terão continuidade. "O próprio presidente tem o entendimento que o setor do agronegócio não pode ficar cambaleando do jeito que está. Sem esse setor, que responde com 40% do PIB, não crescer, o Brasil não cresce".




Fonte: A Gazeta

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