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Para Gabeira, Lula não pode ver reeleição como carta-branca
A chuva fina do início da manhã no Rio de Janeiro atrapalhou a chegada de bicicleta à seção eleitoral, mas não a pontualidade do deputado federal mais votado do Estado, Fernando Gabeira. Mantendo a determinação de não declarar o voto, o ex-guerrilheiro espera que se reeleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não entenda os votos que recebeu como uma carta-branca para dar continuidade ao que aconteceu no governo passado.
"Se ele entender a reeleição como uma carta branca para continuar fazendo ou permitindo coisas que foram feitas no período anterior, acho que a situação do país vai ficar muito instável", disse Gabeira à Reuters, na abertura da zona eleitoral onde vota na Lagoa, zona Sul do capital fluminense. Ele não declara voto "porque serei oposição a qualquer um dos dois que for eleito".
Deputado federal pelo Partido Verde desde 1994, reeleito em 1998, 2002 e este ano, Gabeira afirmou que o seu papel será de fiscalizador e que em alguns momentos poderá apoiar projetos do governo que considerar de importância nacional, mas que vai esperar os primeiros movimentos do presidente eleito para entender a direção que será tomada.
"Os primeiros movimentos dele, a escolha do ministério, os projetos iniciais vão definir o rumo que o governo vai tomar", explicou referindo-se a Lula.
"Vou fazer o tipo de oposição que eu já fiz ao Fernando Henrique, infelizmente não fiz totalmente agora, porque foi um governo muito acidentado, mas eu espero continuar nessa linha de oposição construtiva", completou.
Para este ano, "infelizmente", segundo ele, Gabeira precisa terminar as apurações da CPI dos Sanguessugas, "a partir de amanhã mesmo", para só depois começar a entrar nas questões que considera fundamentais para o país, como as discussões sobre as reformas política e tributária, educação e temas relacionados a meio ambiente, como projetos sérios para a Amazônia e licenciamento ambiental. Empenho será dado principalmente à inclusão digital, uma das suas principais bandeiras na campanha para reeleição no Rio.
Outra frente importante será tentar maior integração entre órgãos de combate à corrupção, informou Gabeira. "O Brasil é um país que não tem um plano contra a corrupção mais articulado, no entanto é um fator que ajudaria muito na nossa relação com os órgãos internacionais de financiamento", afirmou, dizendo esperar ver a integração de órgãos como a Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas, técnicos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
"Se ele entender a reeleição como uma carta branca para continuar fazendo ou permitindo coisas que foram feitas no período anterior, acho que a situação do país vai ficar muito instável", disse Gabeira à Reuters, na abertura da zona eleitoral onde vota na Lagoa, zona Sul do capital fluminense. Ele não declara voto "porque serei oposição a qualquer um dos dois que for eleito".
Deputado federal pelo Partido Verde desde 1994, reeleito em 1998, 2002 e este ano, Gabeira afirmou que o seu papel será de fiscalizador e que em alguns momentos poderá apoiar projetos do governo que considerar de importância nacional, mas que vai esperar os primeiros movimentos do presidente eleito para entender a direção que será tomada.
"Os primeiros movimentos dele, a escolha do ministério, os projetos iniciais vão definir o rumo que o governo vai tomar", explicou referindo-se a Lula.
"Vou fazer o tipo de oposição que eu já fiz ao Fernando Henrique, infelizmente não fiz totalmente agora, porque foi um governo muito acidentado, mas eu espero continuar nessa linha de oposição construtiva", completou.
Para este ano, "infelizmente", segundo ele, Gabeira precisa terminar as apurações da CPI dos Sanguessugas, "a partir de amanhã mesmo", para só depois começar a entrar nas questões que considera fundamentais para o país, como as discussões sobre as reformas política e tributária, educação e temas relacionados a meio ambiente, como projetos sérios para a Amazônia e licenciamento ambiental. Empenho será dado principalmente à inclusão digital, uma das suas principais bandeiras na campanha para reeleição no Rio.
Outra frente importante será tentar maior integração entre órgãos de combate à corrupção, informou Gabeira. "O Brasil é um país que não tem um plano contra a corrupção mais articulado, no entanto é um fator que ajudaria muito na nossa relação com os órgãos internacionais de financiamento", afirmou, dizendo esperar ver a integração de órgãos como a Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas, técnicos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264699/visualizar/
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