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Construção de vias marginais é alternativa; principais avenidas serão interditadas
SMTU estuda implantar o sistema de rodízio em Cuiabá
A Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) estuda a implantação do sistema de rodízio de carros, como alternativa para minimizar o caos no trânsito na Capital, devido às intervenções nas principais avenidas de Cuiabá, para a construção de obras de mobilidade urbana (trincheirs e viadutos), com vistas à Copa do Mundo de 2014.
O rodízio tinha sido descartado pela gestão anterior, de Chico Galindo (PTB), que admitiu que Cuiabá não possui agentes de trânsito - os "amarelinhos" - suficientes para realizar a fiscalização.
O sistema de rodízio seria feito com base no final das placas - par e ímpar - com o revezamento. No dia permitido para placas de número par, os carros com finais ímpares que estivem circulando podem ser multados.
“Ainda não é certeza que iremos usar o sistema de rodízio, mas essa é uma das alternativas. Estamos fazendo estudos e precisaremos de mais agentes de trânsito para fiscalizar o sistema”, disse ao MidiaNews o secretário municipal de Trânsito, Antenor Figueiredo.
Segundo ele, a SMTU tem buscado informações em outras capitais que estão implantando o sistema de rodízio, justamente em função das intervenções motivadas por obras para o Mundial de Futebol.
“Olhamos algumas capitais. Fortaleza tem usado o rodízio e a cidade tem respondido bem. É claro que vamos ter que adaptar o sistema para a realidade de Cuiabá. As intervenções estão saindo rápido e precisamos dar alternativas para a população sofrer menos impacto possível”, explicou o secretário.
A maior preocupação da SMTU é interdição total da Avenida Fernando Corrêa da Costa e parcial da Prainha, para prosseguimento das obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
"“As principais vias de acesso serão bloqueadas. Estamos muito preocupados em resolver essa situação. Não tem como proibir essas interdições. Então, o jeito é encontrar alternativas"
“As principais vias de acesso serão bloqueadas. Estamos muito preocupados em resolver essa situação. Não tem como proibir essas interdições. Então, o jeito é encontrar soluções. Vamos nos reunir com o Governo para discutir que medidas serão adotadas. Também vamos fazer audiência pública para contar com a participação popular”, disse o secretário.
A interdição total da Fernando Corrêa da Costa - no trecho situado entre a rotatória da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Shopping Três Américas - deve durar, pelo menos, seis meses.
O secretário informou que tráfego de veículos, nesse local, será todo direcionado para a Avenida Arquimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho), por meio da Rua Alziro Zarour, do bairro Boa Esperança.
Também há a possibilidade da construção de vias marginais no local onde serão instalados os trilhos do VLT. “Essas vias marginais estão no projeto de implantação do VLT. Mas, elas seriam construídas depois da implantação. Devido à necessidade de oferecer vias alternativas, vamos tentar construir essas vias marginais agora”, disse Antenor Figueiredo.
A interdição parcial da Avenida da Prainha - uma das mais movimentadas da Capital - será a altura do Colégio São Gonçalo até o fim da avenida XV de Novembro, nas proximidades da Ponte Júlio Müller, no bairro do Porto. O bloqueio terá a duração mínima de seis meses.
Figueiredo alertou os motoristas para não estacionarem em locais proibidos, principalmente nas ruas que têm sido usadas como rotas de desvio. A ordem é para guinchar os carros parados em locais inadequados.
“A população precisa ter o bom senso e saber que não dá para estacionar em ruas que são usadas como rotas de desvios. Os guinchos estão atuando e a ordem é para continuar recolhendo os veículos. A colaboração tem que vir de todos os lados”, disse o secretário.
Fonte:
Mídia News
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