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Internacional
Domingo - 29 de Outubro de 2006 às 05:49

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O Egito reforçou a segurança em sua fronteira com a Faixa de Gaza, após as "ameaças israelenses" de bombardear a região fronteiriça, supostamente para destruir uma rede de túneis utilizados para o tráfico de armas, informou hoje o jornal oficial "Al-Ahram".

Segundo o jornal egípcio, efetivos das forças de segurança se postaram ao longo dos doze quilômetros da fronteira entre a costa mediterrânea no norte até o posto fronteiriço de Karm Abu Salem, no sul de Rafah.

A medida foi tomada após as "ameaças israelenses" de bombardear a área conhecida como "rota Filadélfia" com "armamento de precisão" capaz de atingir alvos subterrâneos.

Segundo a fonte, Israel justifica este suposto ataque alegando que pretende destruir uma rede de túneis que se estende ao longo de sua fronteira com o Egito.

Diversas unidades das forças de segurança egípcias foram deslocadas à zona por temor a um ataque israelense, que poderia afetar a parte egípcia da fronteira, onde se localizam vários complexos residenciais e dezenas de casas, acrescenta a publicação.

Na terça-feira, o chefe do Estado-Maior israelense, general Dan Halutz, afirmou que Israel deve permanecer na "rota Filadélfia", na fronteira entre o sul de Gaza e o Egito, porque "existe uma cidade subterrânea de túneis escavada na Faixa de Gaza".

Halutz manifestou que "forças do Exército israelense descobriram pelo menos 100 túneis abertos na zona de Rafah", no sul da Faixa de Gaza.

O chefe do Exército israelense pediu também que as autoridades egípcias aumentem seus esforços para lutar contra o contrabando de armas para a Faixa de Gaza.





Fonte: EFE

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