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Debate cansativo fecha campanha em Pernambuco
O último debate antes das eleições, que poderia ter trazido um maior acirramento nessa reta final, foi marcado pela apresentação superficial de propostas, a crítica administrativa e a troca de farpas entre os candidatos Eduardo Campos (PSB) e Mendonça Filho (PFL). No embate, realizado, ontem, pela TV Globo, os postulantes perderam a última chance de tentar conquistar o voto do eleitor, bombardeando o espectador com informações que, a esta altura da disputa, não poderão ser aprofundadas. O enfrentamento findou cansativo e sem novidades.
As deficiências do atual Governo e da gestão de Miguel Arraes, nas áreas da Saúde, Educação, Segurança Pública e Finanças voltaram a ser mencionadas. Assuntos já desgastados como precatórios, atrasos dos salários dos servidores em 1998, aumento das passagens de ônibus e a escalada da violência, foram novamente revisitados, tornando o debate pouco atrativo. Às vésperas do pleito, os postulantes até que buscaram ser mais propositivos, mas terminavam sendo muito genéricos, sempre preferindo mencionar o que já havia sido feito, aquilo que ainda poderão fazer em um possível governo.
O pefelista valeu-se de matérias de jornais, para criticar a administração de Arraes. Chamando Eduardo de "demagogo", procurava apresentar-se como o que já trabalhou pelo Estado, o que fala a verdade. O socialista, por outro lado, desviava dos ataques, dizendo frases do tipo "Pernambuco não quer ouvir esse tipo de coisa", "vamos discutir o futuro do Estado" e "Mendonça é só rancor e passado". Um dos melhores momentos do debate talvez tenha sido quando Mendonça trouxe à tona um tema ainda intocado - o depoimento dado por Eduardo Campos em favor do ex-ministro José Dirceu, apontado pela Procuradoria da República como participante do esquema do mensalão.
Eduardo procurou inverter o jogo, alegando que os advogados de defesa de Dirceu convocaram apenas cinco pessoas de reputação ilibada e respeitadas nacionalmente para testemunhar no caso. "Foram buscar pessoas respeitadas como o Márcio Thomaz Bastos, o Aldo Rebelo, o jornalista Fernando Moraes, Arlindo Chinaglia e encontraram a mim para prestar os esclarecimentos". O socialista, no entanto, não respondeu se considerava inocente José Dirceu.
Outro momento interessante foi a discussão sobre transportes. Questionado sobre o seu projeto para o metrô, Eduardo acusou o adversário de ter aumentado a passagem em 133% durante a gestão Jarbas/Mendonça. Na réplica, Mendonça disse que Eduardo não se opôs ao aumento da passagem do metrô, de R$ 0,40 para R$ 1,30, que teria sido dado "por um aliado seu (de Eduardo) no metrô do Recife". O socialista rebateu, alegando que quem aumenta as tarifas é um conselho federal. "Quem aumentou as passagens foi você, que diz que reduziu o ICMS do diesel, mas as passagens de ônibus aumentaram de R$ 0,75 para R$ 1,65", disparou o socialista.
As deficiências do atual Governo e da gestão de Miguel Arraes, nas áreas da Saúde, Educação, Segurança Pública e Finanças voltaram a ser mencionadas. Assuntos já desgastados como precatórios, atrasos dos salários dos servidores em 1998, aumento das passagens de ônibus e a escalada da violência, foram novamente revisitados, tornando o debate pouco atrativo. Às vésperas do pleito, os postulantes até que buscaram ser mais propositivos, mas terminavam sendo muito genéricos, sempre preferindo mencionar o que já havia sido feito, aquilo que ainda poderão fazer em um possível governo.
O pefelista valeu-se de matérias de jornais, para criticar a administração de Arraes. Chamando Eduardo de "demagogo", procurava apresentar-se como o que já trabalhou pelo Estado, o que fala a verdade. O socialista, por outro lado, desviava dos ataques, dizendo frases do tipo "Pernambuco não quer ouvir esse tipo de coisa", "vamos discutir o futuro do Estado" e "Mendonça é só rancor e passado". Um dos melhores momentos do debate talvez tenha sido quando Mendonça trouxe à tona um tema ainda intocado - o depoimento dado por Eduardo Campos em favor do ex-ministro José Dirceu, apontado pela Procuradoria da República como participante do esquema do mensalão.
Eduardo procurou inverter o jogo, alegando que os advogados de defesa de Dirceu convocaram apenas cinco pessoas de reputação ilibada e respeitadas nacionalmente para testemunhar no caso. "Foram buscar pessoas respeitadas como o Márcio Thomaz Bastos, o Aldo Rebelo, o jornalista Fernando Moraes, Arlindo Chinaglia e encontraram a mim para prestar os esclarecimentos". O socialista, no entanto, não respondeu se considerava inocente José Dirceu.
Outro momento interessante foi a discussão sobre transportes. Questionado sobre o seu projeto para o metrô, Eduardo acusou o adversário de ter aumentado a passagem em 133% durante a gestão Jarbas/Mendonça. Na réplica, Mendonça disse que Eduardo não se opôs ao aumento da passagem do metrô, de R$ 0,40 para R$ 1,30, que teria sido dado "por um aliado seu (de Eduardo) no metrô do Recife". O socialista rebateu, alegando que quem aumenta as tarifas é um conselho federal. "Quem aumentou as passagens foi você, que diz que reduziu o ICMS do diesel, mas as passagens de ônibus aumentaram de R$ 0,75 para R$ 1,65", disparou o socialista.
Fonte:
Agência Nordeste
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/265247/visualizar/
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