Em despedida, presidenciáveis convocam eleitores

No último dia de horário eleitoral no rádio, os candidatos à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adotaram discurso de despedida e convocaram os eleitores para a votação deste domingo. Alckmin se dirigiu aos indecisos, enquanto Lula incentivou comparação.

Alckmin abriu o horário no rádio desta sexta-feira convocando os eleitores às urnas. Com um discurso contra a abstenção, o programa tucano incentivou os indecisos a aproveitarem a "oportunidade de mudar para o melhor".

"Converse com sua família, é dia de mudar. E você que está indeciso e não está satisfeito com o Brasil, não jogue fora essa oportunidade de mudar para o melhor", convocou o narrador do PSDB.

O candidato tucano foi apresentado como o governador que fez 225 mil casas populares, 19 hospitais, restaurantes populares, 26 faculdades, construiu estradas e usinas durante sua gestão em São Paulo.

Alckmin prometeu trabalho para a geração de empregos no País. "Quero ser o presidente que vai trabalhar firme para o Brasil avançar, com emprego e o governo investindo naquilo que vai ser melhor para sua família", afirmou, prometendo realizar um "mutirão pelo emprego".

O programa do tucano garantiu, também, que Alckmin vai baixar impostos e melhorar o programa Bolsa Família. "Vou ser o presidente que vai arrumar a casa, com pulso firme contra corrupção".

"Acredito sim em um Brasil mais justo e decente. Mas é preciso coragem para livrar nosso País de tanta máfia e sujeira", completou Alckmin.

O ex-governador de São Paulo também apresentou projetos para a educação, com o aumento do número de horas de aula nas escolas, cursos de capacitação para professores e escolas técnicas e profissionalizantes para os jovens.

Já o petista Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu nesta sexta-feira o apoio de seus eleitores e daqueles que "defendem um Brasil mais justo". O presidente apontou a realização do segundo turno como uma etapa mais democrática das eleições.

"No segundo turno o debate foi mais amplo, para as pessoas fazerem a escolha. O País sai com a democracia mais sólida e preparado para o futuro", considerou o petista.

Lula apontou como marcas de seu governo o fim da dívida com o FMI, a criação de empregos e investimentos em programas sociais como a farmácia popular e o ProUni.

"O eleitor tem todas as condições de escolher bem. No meu caso, tem como avaliar o que fiz e o que proponho", afirmou Lula. "Encontrei um País em crise, e nunca, como agora, o Brasil teve uma combinação tão boa de desenvolvimento econômico e social", completou.

Lula destacou, ainda, os avanços econômicos como uma das marcas de seu governo. "Hoje nossa economia é muito mais forte, e o mundo inteiro reconhece nosso potencial, essencial para erguer um futuro de dignidade", finalizou.