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Meio Ambiente
Quinta - 26 de Outubro de 2006 às 01:40

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Cientistas americanos anunciaram nesta quarta-feira a descoberta da abelha mais antiga conhecida até hoje, perfeitamente preservada em âmbar por cem milhões de anos.

Este exemplar representa um elo importante na evolução para explicar a rápida propagação das plantas e flores durante este período, devido ao papel que estes insetos tiveram na polinização, afirmaram os cientistas da Universidade Estadual do Oregon (noroeste), cujos trabalhos serão publicados na edição de quinta-feira da revista Science.

Este exemplar é pelo menos de 35 a 45 milhões de anos mais antigo que todos os fósseis de abelha conhecidos até agora e levou os entomologistas a criar uma nova família de abelha batizada de Melittosphecidae.

Estes insetos têm características fisiológicas comuns à abelha e à vespa, o que confirma a teoria de que as abelhas modernas, dependentes do pólen das plantas para sobreviver, são uma evolução de seus antepassados, as vespas carnívoras, explicaram os cientistas.

"Trata-se da abelha mais antiga que pudemos identificar e compartilha certas características com as vespas", afirmou Jorge Poinar, professor de zoologia da Universidade do Oregon e especialista internacional sobre organismos preservados em âmbar antigo.

"Mas este exemplar é mais aparentada com a abelha do que com a vespa e dá uma idéia bastante boa da época em que estas duas famílias de insetos se separaram na árvore evolutiva", explicou.




Fonte: AFP

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