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Lula chora em encontro com catadores no Palácio do Planalto
A quatro dias do segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu disfarçar o clima de campanha, nesta quarta-feira, em um evento no Palácio do Planalto, no qual anunciou medidas de incentivo ao trabalho de catadores de papel.
Lula deixou a cerimônia com os olhos lacrimejando e lembrou que já passou três natais na companhia dos catadores e sabe das dificuldades enfrentadas por eles.
"Eu acho que é um momento emocionante. Não sei quantas pessoas conseguiram ver um discurso de um catador de papel, de um morador de rua, sem se emocionar. Sobretudo porque essas pessoas conseguiram realizar um sonho, que era visitar o palácio do presidente da República e obter suas conquistas."
No discurso, Lula ressaltou que várias pessoas, como empresários, banqueiros, governantes de vários países, reis e rainhas, já passaram pelo Palácio do Planalto. "A democracia brasileira não seria completa se por aqui não passasse outras personalidades que compõem a sociedade brasileira", disse, se referindo aos catadores. Segundo o presidente, é preciso que a sociedade brasileira penetre como um todo no palácio.
"Em que momento, um catador de papel pôde usar a tribuna em um palácio governamental?" O questionamento foi muito aplaudido pelos catadores que, usando camisetas, bermudas, chinelos e bonés, lotaram o salão leste do Palácio do Planalto.
O presidente classificou a atitude de abrir as portas do Palácio do Planalto para pessoas tão simples como a sedimentação da prática da democracia. Ainda no discurso em defesa da categoria, Lula disse que "o preconceito não pode ser reciclado, ele tem que ser exterminado da cabeça das pessoas." Disse também estar bastante feliz por ter possibilitado que uma parcela marginalizada da população brasileira adentrasse no Planalto.
Catadores
Antes de começar a cerimônia, para evitar problemas com a Justiça Eleitoral e ao mesmo tempo conter a euforia dos participantes, o cerimonial do Palácio do Planalto advertiu por pelo menos três vezes que não seriam permitidas manifestações político-partidárias.
Os catadores elogiaram as medidas adotadas pelo governo, que foram recebidas como reconhecimento da categoria. O representante de moradores de rua e catadores de papel, Sebastião de Olveira, 39 anos, chorou ao falar das dificuldades que atravessou e, depois de tudo, estar diante do presidente.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, defendeu Lula das acusações de que o evento seria eleitoreiro. Questionado se aquilo não traria votos para o presidente, respondeu: "Claro, mas esse não é o objetivo. Nosso compromisso é com a inclusão dos pobres. Agora, é claro que, se as pessoas reconhecem o trabalho, o esforço que estamos fazendo, isso é outra questão."
Comício
Na noite desta quarta-feira, Lula participa do grande último comício em São Paulo.
Lula deixou a cerimônia com os olhos lacrimejando e lembrou que já passou três natais na companhia dos catadores e sabe das dificuldades enfrentadas por eles.
"Eu acho que é um momento emocionante. Não sei quantas pessoas conseguiram ver um discurso de um catador de papel, de um morador de rua, sem se emocionar. Sobretudo porque essas pessoas conseguiram realizar um sonho, que era visitar o palácio do presidente da República e obter suas conquistas."
No discurso, Lula ressaltou que várias pessoas, como empresários, banqueiros, governantes de vários países, reis e rainhas, já passaram pelo Palácio do Planalto. "A democracia brasileira não seria completa se por aqui não passasse outras personalidades que compõem a sociedade brasileira", disse, se referindo aos catadores. Segundo o presidente, é preciso que a sociedade brasileira penetre como um todo no palácio.
"Em que momento, um catador de papel pôde usar a tribuna em um palácio governamental?" O questionamento foi muito aplaudido pelos catadores que, usando camisetas, bermudas, chinelos e bonés, lotaram o salão leste do Palácio do Planalto.
O presidente classificou a atitude de abrir as portas do Palácio do Planalto para pessoas tão simples como a sedimentação da prática da democracia. Ainda no discurso em defesa da categoria, Lula disse que "o preconceito não pode ser reciclado, ele tem que ser exterminado da cabeça das pessoas." Disse também estar bastante feliz por ter possibilitado que uma parcela marginalizada da população brasileira adentrasse no Planalto.
Catadores
Antes de começar a cerimônia, para evitar problemas com a Justiça Eleitoral e ao mesmo tempo conter a euforia dos participantes, o cerimonial do Palácio do Planalto advertiu por pelo menos três vezes que não seriam permitidas manifestações político-partidárias.
Os catadores elogiaram as medidas adotadas pelo governo, que foram recebidas como reconhecimento da categoria. O representante de moradores de rua e catadores de papel, Sebastião de Olveira, 39 anos, chorou ao falar das dificuldades que atravessou e, depois de tudo, estar diante do presidente.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, defendeu Lula das acusações de que o evento seria eleitoreiro. Questionado se aquilo não traria votos para o presidente, respondeu: "Claro, mas esse não é o objetivo. Nosso compromisso é com a inclusão dos pobres. Agora, é claro que, se as pessoas reconhecem o trabalho, o esforço que estamos fazendo, isso é outra questão."
Comício
Na noite desta quarta-feira, Lula participa do grande último comício em São Paulo.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/265747/visualizar/
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