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Politica Brasil
Quarta - 25 de Outubro de 2006 às 13:59

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A quatro dias das eleições de segundo turno, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) encontra-se dividido. De um lado, há aqueles que defendem a agressividade no trato com o governo e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT). Do outro, os que acreditam num diálogo com o presidente e com o Executivo Federal.

Porém, ao que indica matéria do Estado de S. Paulo, ambas as alas tucanas defendem a oposição responsável e mais branda no caso da reeleição de Lula. De acordo com o jornal, um dos mais ácidos críticos do presidente teria dito que o PSDB não deverá fazer a oposição do tipo "Fora Lula".

"Seja quem for o próximo presidente, a primeira tarefa é esfriar a cabeça", argumenta Tasso Jereissati, presidente nacional do partido. Um ferrenho opositor do governo petista, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), concorda: "confio na vitória, mas quando termina a luta todo lutador tem que dar uma parada e meditar". Mesmo com o crescimento de Lula nas pesquisas, que demonstram inclusive uma melhora na avaliação de seu governo, Virgílio adverte: "o clima político não é bom, seja qual for o resultado nas urnas". O tucano usou uma metáfora para se referir a um eventual segundo mandato de Lula. "Ele será como um passarinho baleado, com a asa quebrada, que ficará ao alcance de todos os gatos de plantão", disse, sinalizando que o PSDB não dará sossego ao presidente em caso de reeleição.





Fonte: 24HorasNews

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