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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Quarta - 25 de Outubro de 2006 às 10:41

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A cinco dias da eleição, o candidato ao governo do Rio pelo PMDB, Sérgio Cabral, comemorou ontem os números da pesquisa Datafolha divulgada à noite. Cabral ganhou um ponto - atingiu 58%, contra 33% de Denise Frossard (PPS), que manteve o índice da sondagem anterior. O candidato soube do resultado às 18h15, durante evento em Niterói, e passou os números para o vice, Luiz Fernando Pezão, enquanto um aliado discursava.

"Vamos continuar trabalhando, a diferença é boa", resumiu Cabral. Antes do evento, que reuniu centenas de aposentados no Clube Canto do Rio, Cabral se encontrou com o ex-prefeito da cidade, Jorge Roberto Silveira (PDT), de quem recebeu apoio.

O candidato se esforçou, mais uma vez, em mostrar-se independente do ex-governador Anthony Garotinho, presidente do partido no Rio e marido da governadora Rosinha Garotinho. Questionado por que não faz campanha com o aliado, foi seco na resposta.

"Nunca precisei de padrinho político para fazer campanha. Fui o deputado mais votado do Brasil, fui o senador mais votado do Rio, sem padrinho eleitoral", respondeu.

O semblante feliz que veio logo depois do resultado da pesquisa, no início da noite, não estava presente no rosto do candidato durante o dia. Pela manhã, Cabral - aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - participou de evento com deputados cabos-eleitorais do candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, em Nova Iguaçu. Se apressou em justificar a presença: "não tem material de campanha do Alckmin aqui".

Cabral mostrou o álibi: foi ao evento acompanhado da coordenadora de campanha de Lula no Rio, Benedita da Silva. Em Niterói, Cabral ficou rodeado de aliados no Clube Canto do Rio, ao lado do cicerone, o prefeito Godofredo Pinto (PT), e do prefeito de Araruama, Chiquinho da Educação (PMDB), que tem aparecido nos eventos do candidato no carro particular, acompanhado de três seguranças em um Santana com placa oficial Poder Executivo 001. O prefeito disse que tem o direito de usar o carro e se comparou ao presidente Lula.

"Ando sempre numa caminhonete, particular, e o outro carro é da segurança do prefeito. O Lula anda com o avião da Presidência e com a Polícia Federal. É a segurança do homem público", defendeu-se Chiquinho.





Fonte: Terra

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