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Politica Brasil
Terça - 24 de Outubro de 2006 às 14:58

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O candidato da Frente Popular, Eduardo Campos (PSB), resolveu dar início a sua última semana de campanha na disputa pelo governo de Pernambuco marcando território, ontem, em Belo Jardim (município a 187 km do Recife, no Agreste), terra do seu adversário, o governador-candidato Mendonça Filho (PFL).

Aproveitando a movimentação do dia da feira pública do município, o socialista participou de uma caminhada que arrastou milhares de pessoas pelas ruas principais do comércio local. Ladeado por uma das lideranças da cidade, o ex-prefeito Cintra Galvão (PTB), e do deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB), além do candidato a vice, João Lyra Neto (PDT), e o ex-candidato ao Senado, Jorge Gomes (PSB), Eduardo causou tumulto por onde passou.

O clima de acirramento da visita foi reforçado por uma espécie de barreira formada pela militância mendoncista, que em um dos trechos do percurso - na rua Pedro Firmino - aguardava a passagem do candidato do PSB munidos de bandeiras, apitos e de um trio elétrico que entoava o forró dos precatórios. Do outro lado, a turma socialista respondia ao ataque com cartazes que se referiam ao suposto calote do deputado federal e pai de Mendonça, José Mendonça, no Banco do Nordeste, e com um jingle que dizia "tá nervoso? tome chá/ chá de 40 pra você se acalmar/ tá nervoso? tome chá/ o seu dinheiro não dá para me comprar". Ao encontrar os opositores, Eduardo acenou e mandou beijos.

Campos aproveitou para criticar a gestão junto ao funcionalismo público. "O servidor público em Belo Jardim não ganhava nem um salário mínimo, ganhava R$ 151,00. Os funcionários são obrigados a ir para as passeatas, e quem não votasse nele (Mendonça) era demitido", discursou Eduardo.





Fonte: Terra

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