MP move ação contra deputado reeleito em Sergipe
Os promotores que atuam no combate à prática de improbidade administrativa ainda não sabem qual foi a soma usada para quitar o débito, estimado em R$ 40 mil. De acordo com Erbas, o próprio ex-assessor confessou o fato ao prestar depoimento no Ministério Público. "Na época em que ele fez a denúncia não tinha mais vínculo com o meu gabinete. A denúncia foi feita em 2005", disse Valmir, ao informar que nunca financiou carro para pagar com dinheiro de assessor. De acordo com o deputado, o assessor, por um motivo fútil, "se enraivou e disse ao juiz em Lagarto, há uns seis meses, uma série de besteiras para me prejudicar".
Depois, segundo Valmir, Joaquim se arrependeu e se retratou, através de uma declaração por escrito, dizendo que não existia nada do que havia dito. "Eu tenho essa declaração, onde ele diz que não houve nada do que tinha declarado", observou Monteiro.
O deputado disse ainda que os membros do Ministério Público não quiseram considerar a tese do falso testemunho do seu ex-assessor. "Esse caso é antigo e não tem nada disso. O próprio (Joaquim) já disse que não houve nada e que apenas estava com raiva", disse, ressaltando que aguarda ser convidado para prestar esclarecimentos a respeito do assunto.
Comentários