Revelação do rock, Mombojó promete "gás" no TIM
Em 2002, o Mombojó foi "descoberto" após uma apresentação consagradora no festival de Recife. De lá para cá, lançaram dois discos, o independente Nadadenovo (2003) e Homem-Espuma, deste ano, já contratados pela Trama. "Sabemos como os festivais podem ajudar a impulsionar a carreira de uma banda", diz.
Liberados da ralação extra-musical (agora a cargo da gravadora), o Mombojó arquiteta um excursão pelo Sul e Sudeste do País, com ponto alto no TIM Festival, no Rio e em São Paulo. "A variedade de público é maior, e uma oportunidade para mais gente conhecer nossa música", constata Marcelo, empolgado.
"Vamos fazer um show conciso, emendar as músicas uma na outra, com andamento seguido, para não perder o pique. Estamos com o gás todo", avisa.
O repertório, claro, será dividido entre os dois discos, com ênfase no segundo, "que está mais fresquinho". Marcelo só lamenta não ter espaço na agenda para ver os Beastie Boys. "Era o que eu mais queria ver no TIM, mas não dá para ter tudo, né?"
No Rio, o Mombojó se apresenta sábado, no palco TIM Stage, abrindo para Patti Smith e Yeah Yeah Yeahs. Em São Paulo, no dia seguinte, tocarão antes de TV On The Radio, Thievery Corporation, Yeah Yeah Yeahs e Daft Punk.
A timidez, porém, impede o rapaz de tentar uma aproximação maior com os gringos. "Não tenho essa manha de bater no camarim dos outros e me apresentar: 'oi, tenho uma banda...' Essas coisas só rolam espontaneamente."
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