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Esportes
Segunda - 23 de Outubro de 2006 às 15:12

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A África do Sul revelou na segunda-feira um plano para aliviar o tráfego e reduzir o número de mortes no trânsito, dentro dos preparativos para sediar a Copa do Mundo de 2010.

Os acidentes de trânsito são uma das dez principais causas de morte na África do Sul. Cerca da metade das mortes, estimadas em 14 mil por ano, são de vítimas de atropelamento.

Com a aproximação da Copa de 2010, começou a corrida para melhorar o transporte público e garantir o trânsito fácil de jogadores e público para os estádios.

O governo está propondo um gasto de cerca de US$ 650 milhões ao ano, entre 2006 e 2014, para melhorar o transporte. A administração já obteve autorização para gastar US$ 495 mil especificamente em aperfeiçoamentos na infra-estrutura visando a Copa.

O ministro dos Transportes da África do Sul disse que o governo pretende ampliar e recuperar as estradas existentes e construir rodovias novas, além de criar ligações ferroviárias entre cidades e áreas mais distantes e lançar uma campanha contra o uso dos automóveis.

O governo também criará ciclovias e calçadões, além de melhorar as rotas de ônibus nos grandes centros urbanos.

Assim como em outras partes da África, as cidades sul-africanas têm grandes congestionamentos na hora do rush, e na semana o ministro das Finanças, Trevor Manuel, descreveu o tráfego do horário de pico como "inferno".

Houve quem questionasse se os ambiciosos projetos para o trânsito vão melhorar a vida dos cidadãos comuns. "Todo o investimento que queremos fazer no transporte público não é só para a Copa de 2010, mas queremos deixar um legado durarouro para o povo deste país", disse o ministro dos Tranportes, Jeff Radebe, ao final de uma conferência de dois dias sobre o assunto em Soweto.

O governo já tinha anunciado planos de investir cerca de US$ 91 bilhões nos próximos sete anos em melhorias no setor de eletricidade e de transporte, além de outros grandes projetos de infra-estrutura.

Engenheiros, arquitetos, sindicatos e representantes de todas as áreas do governo deram seu apoio à estratégia, disse Radebe.

O governo também espera que a nova estratégia de transporte ajude a reduzir pela metade, até 2015, o número de acidentes de trânsito com vítimas.





Fonte: Terra

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