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Politica Brasil
Segunda - 23 de Outubro de 2006 às 09:56

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Acusação: O relatório parcial da CPMI das Sanguessugas afirma que o deputado Lino Rossi (PP-MT) apresentou, entre 2002 e 2006, emendas suspeitas de beneficiar a "máfia das ambulâncias" no valor total de R$ 5,95 milhões. Em troca, o parlamentar receberia da Planam (a empresa que coordenou o esquema) 10% sobre o valor das emendas executadas.

A denúncia foi feita pelo empresário Luiz Antônio Vedoin, em depoimento na Justiça Federal, em julho de 2006. Segundo ele, os municípios beneficiados em Mato Grosso, os valores e o objeto das licitações de ambulâncias e equipamentos médico-hospitalares eram definidos em conversa com Lino Rossi.

Vedoin disse que conheceu o deputado em 1999 e que foi por meio dele que teve os primeiros contatos com parlamentares em Brasília. A partir de 2005, Luiz Antônio disse não ter trabalhado mais com Rossi, em razão de desavenças.

Defesa: Lino Rossi negou, na defesa apresentada ao Conselho de Ética, ter recebido qualquer vantagem em decorrência de emendas apresentadas por ele. Disse também que nunca exerceu influência sobre processos de licitação promovidos pelos municípios ou pelas entidades beneficiadas.

Em sua curta defesa, ele se limita a dizer que, com a posterior apresentação de documentos, sua inocência será provada.





Fonte: 24HorasNews

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