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Lula e Olívio unem campanhas para ganharem votos juntos
O primeiro turno presidencial deste ano foi a primeira vez que Luiz Inácio Lula da Silva perdeu a disputa presidencial no Rio Grande do Sul. Em 1989, 1994, 1998 e 2002, havia tido mais votos, entre os gaúchos, que seus adversários. Para retomar os votos tradicionais que tem no estado, Lula assumiu o discurso de garantir crescimento econômico ao estado.
"O Rio Grande do Sul é um dos poucos estados do Brasil que tem tido crescimento negativo", lembra o coordenador da campanha da Frente Popular (PT-PCdoB) no Rio Grande do Sul, Arno Augustin.
A estratégia, segundo Arno, também consiste em colar as duas campanhas, de Lula e do candidato ao governo estadual, Olívio Dutra (PT). Na disputa pelo governo gaúcho, repete-se a corrida nacional entre petistas e tucanos: Olívio concorre com Yeda Crusius.
Reforçar a união entre as duas campanhas também é uma das estratégias principais, segundo Arno. "A oportunidade de termos presidente e governador trabalhando juntos, é muito importante", afirma.
Para provar aos gaúchos que uma dobradinha do PT será melhor que uma parceria entre governos federal e estadual do PSDB, Lula aproveitou maratona pelo estado para fazer comparações entre sua gestão e os oito anos anteriores, em que o PSDB comandou o país.
"Eles criaram, durante oito anos, uma média de oito mil empregos por mês, nós estamos criando 106 mil empregos por mês, 13 vezes a mais", afirmou durante comício na cidade de Caxias do Sul, na serra gaúcha, na noite de ontem (21). "A inflação está totalmente controlada e qualquer dona de casa ou qualquer trabalhador que vai no supermercado pode dizer que está comprando o arroz hoje pela metade do preço que comprava em 2003".
"Há muitos e muitos anos não tinha um governo que cuidava da educação como nós estamos cuidando", enfatizou para um público estimado pela Brigada Militar entre 8 e 10 mil pessoas. No palanque, ao seu lado lideranças gaúchas como o ex-prefeito de Caxias do Sul e deputado federal do PT mais votado no estado, Pepe Vargas, e a parlamentar mais votada do estado, Manuela (PcdoB). Também a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, e o ex-ministro Miguel Rosseto.
Nos quatro anos de governo Lula, foi o PMDB quem esteve à frente do Executivo gaúcho. Nos oito anos de governo federal peessedebista (de 1995 a 2002), o Rio Grande esteve sob a batuta do PMDB (1995 a 1998) e do PT (1999 a 2002). Agora, PT, com Lula e Olívio Dutra, e PSDB, com Geraldo Alckmin e Yeda Crusius, disputam a preferência do eleitorado gaúcho para presidente e governador.
No primeiro turno desta eleição, porém, Geraldo Alckmin conquistou 51,83% do eleitorado (3.460.730 votos) gaúcho, contra 30,74% de Lula (com 2.052.656 votos). No primeiro turno das eleições gerais de 2002, o candidato do PT obteve 2.667.451 votos no estado, enquanto José Serra, da coligação PSDB/ PMDB, ficou com 1.913.186 votos.
Já na atual disputa pelo governo do Estado, o candidato do PT, Olívio Dutra, obteve 1.696.243 votos no primeiro turno (equivalentes a 25,40%). Yeda Crusius, do PSDB, ficou com 2.037.923 (30,52%).
Na mira dos candidatos a presidente e governador, os 1.679.902 eleitores que votaram no candidato do PMDB ao governo do Estado: o atual governador Germano Rigotto, que ficou de fora do segundo turno e decidiu manter-se neutro da disputa.
Rigotto é de Caxias do Sul, assim como o senador Pedro Simon, também do PMDB, reeleito com 1.862.560 votos e que declarou apoio a Yeda Crusius. O PMDB governa a cidade desde 2004, após oito anos de prefeitura petista. "É uma região de polarização política importante", reconhece Augustin. Além disso, trata-se do segundo maior Colégio Eleitoral do estado, com 279.761 eleitores atrás somente da capital, Porto Alegre, que tem 1.019.126 eleitores.
Não por acaso, em todas as vezes que concorreu à Presidência da República, Lula esteve em Caxias do Sul. Desta vez, listou alguns dos investimentos feitos pelo governo federal, naquela região, nos últimos quatro anos: liberação de R$ 200 milhões para comercialização da safra de uva 2005/2006; contrato de R$ 250 mil para assistência técnica a 450 famílias de agricultores familiares. "Estou falado esses dados porque não é todo presidente da República que chega uma cidade e tem autoridade moral de ter realizado alguma coisa naquela cidade", justificou.
Lula também enumerou iniciativas federais em outras regiões do estado, como a criação de quatro unidades de biodiesel, estímulo à indústria naval em Rio Grande, parque heólico de Osório e recuperação da indústria do carvão. "Essa vinda do presidente vai ser fundamental para a alavancada final da campanha", acredita Augustin. A coordenação da campanha petista passará este domingo reunida, traçando estratégias para a última semana antes das eleições. Segundo Arno Augustin, 289 prefeitos de vários já manifestaram apoio ao PT no estado, entre eles, muitos do PMDB, PDT e PP.
"O Rio Grande do Sul é um dos poucos estados do Brasil que tem tido crescimento negativo", lembra o coordenador da campanha da Frente Popular (PT-PCdoB) no Rio Grande do Sul, Arno Augustin.
A estratégia, segundo Arno, também consiste em colar as duas campanhas, de Lula e do candidato ao governo estadual, Olívio Dutra (PT). Na disputa pelo governo gaúcho, repete-se a corrida nacional entre petistas e tucanos: Olívio concorre com Yeda Crusius.
Reforçar a união entre as duas campanhas também é uma das estratégias principais, segundo Arno. "A oportunidade de termos presidente e governador trabalhando juntos, é muito importante", afirma.
Para provar aos gaúchos que uma dobradinha do PT será melhor que uma parceria entre governos federal e estadual do PSDB, Lula aproveitou maratona pelo estado para fazer comparações entre sua gestão e os oito anos anteriores, em que o PSDB comandou o país.
"Eles criaram, durante oito anos, uma média de oito mil empregos por mês, nós estamos criando 106 mil empregos por mês, 13 vezes a mais", afirmou durante comício na cidade de Caxias do Sul, na serra gaúcha, na noite de ontem (21). "A inflação está totalmente controlada e qualquer dona de casa ou qualquer trabalhador que vai no supermercado pode dizer que está comprando o arroz hoje pela metade do preço que comprava em 2003".
"Há muitos e muitos anos não tinha um governo que cuidava da educação como nós estamos cuidando", enfatizou para um público estimado pela Brigada Militar entre 8 e 10 mil pessoas. No palanque, ao seu lado lideranças gaúchas como o ex-prefeito de Caxias do Sul e deputado federal do PT mais votado no estado, Pepe Vargas, e a parlamentar mais votada do estado, Manuela (PcdoB). Também a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, e o ex-ministro Miguel Rosseto.
Nos quatro anos de governo Lula, foi o PMDB quem esteve à frente do Executivo gaúcho. Nos oito anos de governo federal peessedebista (de 1995 a 2002), o Rio Grande esteve sob a batuta do PMDB (1995 a 1998) e do PT (1999 a 2002). Agora, PT, com Lula e Olívio Dutra, e PSDB, com Geraldo Alckmin e Yeda Crusius, disputam a preferência do eleitorado gaúcho para presidente e governador.
No primeiro turno desta eleição, porém, Geraldo Alckmin conquistou 51,83% do eleitorado (3.460.730 votos) gaúcho, contra 30,74% de Lula (com 2.052.656 votos). No primeiro turno das eleições gerais de 2002, o candidato do PT obteve 2.667.451 votos no estado, enquanto José Serra, da coligação PSDB/ PMDB, ficou com 1.913.186 votos.
Já na atual disputa pelo governo do Estado, o candidato do PT, Olívio Dutra, obteve 1.696.243 votos no primeiro turno (equivalentes a 25,40%). Yeda Crusius, do PSDB, ficou com 2.037.923 (30,52%).
Na mira dos candidatos a presidente e governador, os 1.679.902 eleitores que votaram no candidato do PMDB ao governo do Estado: o atual governador Germano Rigotto, que ficou de fora do segundo turno e decidiu manter-se neutro da disputa.
Rigotto é de Caxias do Sul, assim como o senador Pedro Simon, também do PMDB, reeleito com 1.862.560 votos e que declarou apoio a Yeda Crusius. O PMDB governa a cidade desde 2004, após oito anos de prefeitura petista. "É uma região de polarização política importante", reconhece Augustin. Além disso, trata-se do segundo maior Colégio Eleitoral do estado, com 279.761 eleitores atrás somente da capital, Porto Alegre, que tem 1.019.126 eleitores.
Não por acaso, em todas as vezes que concorreu à Presidência da República, Lula esteve em Caxias do Sul. Desta vez, listou alguns dos investimentos feitos pelo governo federal, naquela região, nos últimos quatro anos: liberação de R$ 200 milhões para comercialização da safra de uva 2005/2006; contrato de R$ 250 mil para assistência técnica a 450 famílias de agricultores familiares. "Estou falado esses dados porque não é todo presidente da República que chega uma cidade e tem autoridade moral de ter realizado alguma coisa naquela cidade", justificou.
Lula também enumerou iniciativas federais em outras regiões do estado, como a criação de quatro unidades de biodiesel, estímulo à indústria naval em Rio Grande, parque heólico de Osório e recuperação da indústria do carvão. "Essa vinda do presidente vai ser fundamental para a alavancada final da campanha", acredita Augustin. A coordenação da campanha petista passará este domingo reunida, traçando estratégias para a última semana antes das eleições. Segundo Arno Augustin, 289 prefeitos de vários já manifestaram apoio ao PT no estado, entre eles, muitos do PMDB, PDT e PP.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/266656/visualizar/
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