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Gatos antialérgicos estarão disponíveis em 2007
Os primeiros gatos que não farão espirrar nem provocar coceira de olhos começarão a ser comercializados no começo do próximo ano nos Estados Unidos. O "Santo Graal" da indústria, como foi chamado em artigos jornalísticos, estes "felinos hipoalergênicos" nasceram há dois anos das mãos da Allerca, uma companhia de San Diego, e desde então desfrutaram de um êxito insólito.
O preço dos animais em questão é exagerado - US$ 4 mil - mas, aparentemente, uma legião de alérgicos querem ter um animal de estimação a todo custo.
Trata-se de um mercado gigantesco, já que o gato é o animal de estimação preferido nos Estados Unidos e, por outra lado, as alergias causadas por estes animais são das mais recorrentes entre os humanos.
Calcula-se que 10% da população americana tem sintomas de alergia que podem afetar os olhos, o nariz ou a pele e que podem desembocar, sobretudo no caso de crianças, em asma ou outras doenças respiratórias.
Estas alergias as originam de uma proteína que os animais segregam através da pele e das glândulas salivares; o alérgeno é tão pequeno que se mantém no ar durante meses.
Os cientistas da empresa inicialmente buscaram um método para "desativar" o gene que causa as alergias, mas neste processo descobriram que um número reduzido de gatos que não provocam alergias tinha como característica comum um gene mutante que produzia uma determinada proteína modificada.
Desta maneira, em lugar de criar "Franken-gatos", um projeto que não atrai uma boa mídia, a Allerca estudou milhares destes animais para identificar aqueles com o gene modificado para cruzá-los e produzir assim "gatos hipoalergênicos".
Entre eles se encontra "AO721", conhecido carinhosamente como "Josh", um felino que evitaria a seus donos as doenças que freqüentemente cria sua espécie, afirmou Bernardine Cruz, veterinária da companhia.
O projeto nasceu de uma idéia que ocorreu ao fundador da empresa, Simon Brody, quando se deu conta da quantidade de amigos e parentes que tinham problemas respiratórios ao ter contato com o animal.
Além de hipoalergênicos, os gatos da Allerca claro têm mais vidas que os da companhia Genetic Savings & Clone.
Esta empresa de Sausalito, também na Califórnia, gerou grande controvérsia há dois anos quando entregou o primeiro "gatinho" clonado a uma mulher do Texas que pagou uma pequena fortuna, US$ 50 mil, por "Little Nicky", criado a partir do DNA de seu gato que tinha morrido recentemente.
Apesar de reduzir o preço por animal de estimação - de US$ 50 mil para US$ 32 mil - a companhia enviou cartas a seus clientes no mês passado informando-os que fechará no final do ano porque não há demanda suficiente.
"Não é surpreendente que a demanda por animais de estimação clonados seja basicamente inexistente, e estamos muito satisfeitos que a tentativa da Genetics Savings & Clone de lançar uma loja de animais clonados tenha sido um espetacular fracasso", disse Wayne Pacelle, diretor da Humane Society dos EUA.
Um fracasso que não alcançou o âmbito aquático, onde a "GloFish" continua se destacando.
Este peixe geneticamente modificado continua iluminando os aquários com uma estranha luz avermelhada em todos os estados menos na Califórnia, onde está proibido.
As autoridades californianas o vetaram porque temem que com o peixe, outros animais "poderiam ser geneticamente alterados só para nossa diversão e enriquecimento".
Estes animais poderiam ser o primeiro capítulo - salvo se as autoridades americanas se pronunciarem contra - em uma nova "linha" de animais de estimação geneticamente modificados ao gosto do consumidor.
O preço dos animais em questão é exagerado - US$ 4 mil - mas, aparentemente, uma legião de alérgicos querem ter um animal de estimação a todo custo.
Trata-se de um mercado gigantesco, já que o gato é o animal de estimação preferido nos Estados Unidos e, por outra lado, as alergias causadas por estes animais são das mais recorrentes entre os humanos.
Calcula-se que 10% da população americana tem sintomas de alergia que podem afetar os olhos, o nariz ou a pele e que podem desembocar, sobretudo no caso de crianças, em asma ou outras doenças respiratórias.
Estas alergias as originam de uma proteína que os animais segregam através da pele e das glândulas salivares; o alérgeno é tão pequeno que se mantém no ar durante meses.
Os cientistas da empresa inicialmente buscaram um método para "desativar" o gene que causa as alergias, mas neste processo descobriram que um número reduzido de gatos que não provocam alergias tinha como característica comum um gene mutante que produzia uma determinada proteína modificada.
Desta maneira, em lugar de criar "Franken-gatos", um projeto que não atrai uma boa mídia, a Allerca estudou milhares destes animais para identificar aqueles com o gene modificado para cruzá-los e produzir assim "gatos hipoalergênicos".
Entre eles se encontra "AO721", conhecido carinhosamente como "Josh", um felino que evitaria a seus donos as doenças que freqüentemente cria sua espécie, afirmou Bernardine Cruz, veterinária da companhia.
O projeto nasceu de uma idéia que ocorreu ao fundador da empresa, Simon Brody, quando se deu conta da quantidade de amigos e parentes que tinham problemas respiratórios ao ter contato com o animal.
Além de hipoalergênicos, os gatos da Allerca claro têm mais vidas que os da companhia Genetic Savings & Clone.
Esta empresa de Sausalito, também na Califórnia, gerou grande controvérsia há dois anos quando entregou o primeiro "gatinho" clonado a uma mulher do Texas que pagou uma pequena fortuna, US$ 50 mil, por "Little Nicky", criado a partir do DNA de seu gato que tinha morrido recentemente.
Apesar de reduzir o preço por animal de estimação - de US$ 50 mil para US$ 32 mil - a companhia enviou cartas a seus clientes no mês passado informando-os que fechará no final do ano porque não há demanda suficiente.
"Não é surpreendente que a demanda por animais de estimação clonados seja basicamente inexistente, e estamos muito satisfeitos que a tentativa da Genetics Savings & Clone de lançar uma loja de animais clonados tenha sido um espetacular fracasso", disse Wayne Pacelle, diretor da Humane Society dos EUA.
Um fracasso que não alcançou o âmbito aquático, onde a "GloFish" continua se destacando.
Este peixe geneticamente modificado continua iluminando os aquários com uma estranha luz avermelhada em todos os estados menos na Califórnia, onde está proibido.
As autoridades californianas o vetaram porque temem que com o peixe, outros animais "poderiam ser geneticamente alterados só para nossa diversão e enriquecimento".
Estes animais poderiam ser o primeiro capítulo - salvo se as autoridades americanas se pronunciarem contra - em uma nova "linha" de animais de estimação geneticamente modificados ao gosto do consumidor.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/266926/visualizar/
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