TSE rejeita ação contra Lula por reunião com evangélicos
A coligação do candidato à presidência da República Geraldo Alckmin alegava que o presidente Lula teria usado a máquina administrativa em benefício de sua candidatura. O crime teria ocorrido ao receber apoio de um grupo de cantores evangélicos no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente.
Os advogados da coligação de Alckmin alegaram que a reunião, ocorrida no último dia 9, teria sido um "ato público de campanha". Argumentaram que teria havido desrespeito à Lei 9.504, conhecida como Lei das Eleições, que permite o uso da residência oficial pelo candidato à reeleição para realização de "contatos, encontros e reuniões pertinentes à própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público".
A coligação pedia a aplicação de multa de até R$ 100 mil e a cassação do registro ou do diploma do candidato Lula. O Ministério Público Eleitoral pediu que a ação fosse rejeitada, considerando que o encontro não feria a legislação. A coligação já recorreu da decisão ao Tribunal, mas não há data prevista para o julgamento.
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