Danos ambientais devem ser analisados pela Sema
A superintendente de Biodiversidade da Sema, Eliane Fachin, informou, pela assessoria de imprensa que a responsabilização será discutida posteriormente com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mas, em princípio, assim como acontece em acidentes rodoviários com produtos químicos, é a empresa proprietária do veículo que arca com as despesas de recuperação ambiental – neste caso, a Gol Linhas Aéreas.
A Sema aguarda a liberação da área pela Aeronáutica para iniciar uma avaliação mais detalhada sobre os danos. O levantamento da Defesa Civil está limitado ao local onde foram encontrados os destroços.
Caso seja necessário, serão enviados peritos ambientais para levantar dados sobre a extensão e os custos para recuperação da área, localizada no município de Peixoto de Azevedo (660 km da capital), pertencente ao território indígena Capoto Jarina, acima do parque do Xingu e abaixo da terra caiapó.
Segundo o comandante Átila Wanderlei da Silva, coordenador da Defesa Civil de Mato Grosso na região norte, três grandes pedaços do avião caíram dentro da mata, derrubando árvores e espalhando milhares de litros de combustível por cerca de 700 m. Os corpos, espalhados por cerca de 200m², começaram a ser encontrados no terceiro dia de buscas, quando a decomposição já estava avançada.
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