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Meio Ambiente
Sexta - 20 de Outubro de 2006 às 14:05

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A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) deve realizar um estudo de impacto ambiental na região de mata fechada onde o boeing da empresa Gol Linhas Aéreas caiu, no último dia 29. Um levantamento da Defesa Civil aponta a possível contaminação de veios de água e do solo pela grande quantidade de combustível derramado e pelos despojos mortais das 154 vítimas do acidente.

A superintendente de Biodiversidade da Sema, Eliane Fachin, informou, pela assessoria de imprensa que a responsabilização será discutida posteriormente com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mas, em princípio, assim como acontece em acidentes rodoviários com produtos químicos, é a empresa proprietária do veículo que arca com as despesas de recuperação ambiental – neste caso, a Gol Linhas Aéreas.

A Sema aguarda a liberação da área pela Aeronáutica para iniciar uma avaliação mais detalhada sobre os danos. O levantamento da Defesa Civil está limitado ao local onde foram encontrados os destroços.

Caso seja necessário, serão enviados peritos ambientais para levantar dados sobre a extensão e os custos para recuperação da área, localizada no município de Peixoto de Azevedo (660 km da capital), pertencente ao território indígena Capoto Jarina, acima do parque do Xingu e abaixo da terra caiapó.

Segundo o comandante Átila Wanderlei da Silva, coordenador da Defesa Civil de Mato Grosso na região norte, três grandes pedaços do avião caíram dentro da mata, derrubando árvores e espalhando milhares de litros de combustível por cerca de 700 m. Os corpos, espalhados por cerca de 200m², começaram a ser encontrados no terceiro dia de buscas, quando a decomposição já estava avançada.





Fonte: Olhar Direto

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