Lula pede direito de resposta contra a revista Veja
Segundo a representação, a Veja teria publicado matéria "caluniosa, difamatória, injuriosa e inverídica", atingindo a honra do presidente Lula, de sua coligação e partido. Os advogados alegam que a revista, por meio da reportagem de capa intitulada "Dossiêgate - Limpeza de Alto Risco", faria "afirmações precipitadas (respaldadas em denúncias anônimas) e criminosas, revelando um jornalismo acusatório, com nítido, claro e inequívoco propósito eleitoral." De acordo com a ação, o objetivo da matéria é prejudicar o presidente Lula às vésperas da votação do segundo turno.
A representação contesta a matéria "Um enigma chamado Freud", com o subtítulo "Ele e o dossiêgate são como fogo e dinamite. Por isso, uma operação está em curso para mantê-los afastados. Se ela falhar, será um deus-nos-acuda." Ainda segundo os representantes, a matéria faz acusações contra a coligação A Força do Povo ao falar da arrecadação dos fundos de campanha, referindo-se a caixa-dois, crimes eleitorais e captação ilícita de recursos; e contra o PT, ao sugerir que a legenda esteve envolvida na suposta compra do dossiê.
A representação é contra a Editora Abril, representada pelo presidente, Roberto Civita; e contra a revista Veja, representada pelos responsáveis pela publicação: o diretor de redação, Eurípedes Alcântara; o redator-chefe, Mário Sabino; e os editores-executivos, Carlos Graieb, Jaime Klintowitz, Marcio Aith, Marcos Emílio Gomes e Vilma Gryzinski.
O pedido é para que o direito de resposta seja publicado na próxima edição da revista Veja. É reivindicado ainda destaque na capa sobre a punição da revista.
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