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Alckmin: se Lula for reeleito, governo acaba antes de começar
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, previu nesta quarta-feira que um eventual segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva seria fraco demais e que, na prática, acabaria antes mesmo de começar.
"Já fui reeleito. Reeleição é um pouco mais do mesmo", disse Alckmin ao participar de uma espécie de sabatina na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília.
"Se ele (Lula) for reeleito, acaba antes de começar. Já começa (o mandato) discutindo 2010", afirmou o tucano.
Em um partido onde o governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves, e o governador eleito de São Paulo, José Serra, têm pretensões presidenciais para 2010, Alckmin reafirmou sua posição contrária à reeleição.
"Eu não tenho hoje a menor dúvida de que não é melhor mantê-la (a reeleição)", disse o tucano.
A reeleição, argumentou, não foi sequer regulamentada como princípio constitucional.
"O que estamos vendo hoje é uma mistura de candidato e governo, uma não separação da questão eleitoral da governamental. E, como esse mau exemplo vem de cima, imagina das eleições municipais o que se pode fazer?", questionou.
Alckmin, porém, não criticou abertamente o instrumento da reeleição, já que foi beneficiado por ele nas eleições de 2002, quando foi reconduzido ao cargo de governador de São Paulo, que havia assumido no ano anterior com a morte de Mário Covas.
O fim da reeleição "não é uma questão programática", disse o candidato, lembrando que já existe projeto sobre o tema no Congresso.
Alckmin ressaltou não ser favorável ao mandato de cinco anos, porque, então, haveria eleição "todo ano".
"Quatro anos. Se trabalhar bem e desde o primeiro dia, pode fazer um bom mandato", argumentou.
O que seria um debate, não fosse a ausência do presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), transformou-se em um tipo de sabatina, com amplo uso da palavra do candidato tucano.
Logo no início, o presidente da OAB, Roberto Busato, fez duras críticas a Lula por ter faltado ao confronto.
"Estranhamos e lamentamos a recusa", disse Busato, acrescentando que Lula recusou a tribuna da OAB que usou tantas vezes durante o regime militar.
As relações do presidente Lula com a OAB nem sempre têm sido cordiais. Em maio deste ano, a OAB chegou avaliar um eventual pedido de impeachment de Lula.
"Já fui reeleito. Reeleição é um pouco mais do mesmo", disse Alckmin ao participar de uma espécie de sabatina na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília.
"Se ele (Lula) for reeleito, acaba antes de começar. Já começa (o mandato) discutindo 2010", afirmou o tucano.
Em um partido onde o governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves, e o governador eleito de São Paulo, José Serra, têm pretensões presidenciais para 2010, Alckmin reafirmou sua posição contrária à reeleição.
"Eu não tenho hoje a menor dúvida de que não é melhor mantê-la (a reeleição)", disse o tucano.
A reeleição, argumentou, não foi sequer regulamentada como princípio constitucional.
"O que estamos vendo hoje é uma mistura de candidato e governo, uma não separação da questão eleitoral da governamental. E, como esse mau exemplo vem de cima, imagina das eleições municipais o que se pode fazer?", questionou.
Alckmin, porém, não criticou abertamente o instrumento da reeleição, já que foi beneficiado por ele nas eleições de 2002, quando foi reconduzido ao cargo de governador de São Paulo, que havia assumido no ano anterior com a morte de Mário Covas.
O fim da reeleição "não é uma questão programática", disse o candidato, lembrando que já existe projeto sobre o tema no Congresso.
Alckmin ressaltou não ser favorável ao mandato de cinco anos, porque, então, haveria eleição "todo ano".
"Quatro anos. Se trabalhar bem e desde o primeiro dia, pode fazer um bom mandato", argumentou.
O que seria um debate, não fosse a ausência do presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), transformou-se em um tipo de sabatina, com amplo uso da palavra do candidato tucano.
Logo no início, o presidente da OAB, Roberto Busato, fez duras críticas a Lula por ter faltado ao confronto.
"Estranhamos e lamentamos a recusa", disse Busato, acrescentando que Lula recusou a tribuna da OAB que usou tantas vezes durante o regime militar.
As relações do presidente Lula com a OAB nem sempre têm sido cordiais. Em maio deste ano, a OAB chegou avaliar um eventual pedido de impeachment de Lula.
Fonte:
terra
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