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Relatório da PF indica que dinheiro para dossiê veio do PT
Entre as 500 páginas do inquérito sobre o dossiê Vedoin que foram obtidas pela CPI das Sanguessugas, um documento chamou a atenção dos parlamentares. Em relatório sobre o caso, o delegado Diógenes Curado Filho, da Polícia Federal, afirma que as investigações indicam que o dinheiro apreendido com Gedimar Passos e Valdebran Padilha veio do Partido dos Trabalhadores.
Dessa forma, o delegado expõe a sua conclusão pessoal a respeito da origem do dinheiro que pagaria as acusações de envolvimento de candidatos tucanos com a máfia dos sanguessugas. Num documento assinado.
A avaliação do delegado está amparada em uma série de evidências: o dinheiro - reais e dólares no valor total de R$ 1,75 milhão - estava em uma mala preta entregue por Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha de Aloizio Mercadante ao governo paulista; quase todos os envolvidos na operação irregular são integrantes do comitê pela reeleição do presidente Lula e alguns chefiavam núcleos; o dossiê visava a prejudicar adversários do PT, como o ex-ministro José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin, que apareciam em fotos apreendidas.
O presidente da CPI, Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), que teve acesso aos documentos e os levou a Brasília, foi o primeiro a reconhecer que se tratava de dinheiro ilícito, já que não aparece registrado em operações bancárias regulares. No caso dos US$ 248 mil apreendidos, a própria PF trabalha com a hipótese de que a quantia tenha sido levantada no mercado paralelo.
Entre os reais arrecadados, há suspeita de que parte tenha sido amealhada por petistas junto à contravenção. Dessa forma, a única conclusão construída a partir das investigações é de que o dinheiro é do PT.
Biscaia levou à comissão cópia do inquérito sobre o dossiê Vedoin, mas dela não consta o resultado da quebra dos sigilo telefônico dos envolvidos, já determinada pela Justiça. O motivo é simples: a CPI ainda não tinha aprovado a quebra desses sigilos e, por isso, não tinha autorização para acessá-los. Só ontem requerimentos nesse sentido foram aprovados. Esse detalhe burocrático frustrou parlamentares mais empenhados nas investigações.
Ao todo, a papelada à disposição da CPI tem três volumes, com a descrição de todos os procedimentos adotados até o momento. Também estão lá as cópias dos depoimentos tomados pela PF e pelo Ministério Público Federal, entre eles o mais recente de Valdebran Padilha.
Petista ligado ao chefe da máfia das sanguessugas, Valdebran reconheceu, nas imagens do circuito interno do hotel em que foi preso, a mala levada por Lacerda como sendo a que continha dinheiro.
Dessa forma, o delegado expõe a sua conclusão pessoal a respeito da origem do dinheiro que pagaria as acusações de envolvimento de candidatos tucanos com a máfia dos sanguessugas. Num documento assinado.
A avaliação do delegado está amparada em uma série de evidências: o dinheiro - reais e dólares no valor total de R$ 1,75 milhão - estava em uma mala preta entregue por Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha de Aloizio Mercadante ao governo paulista; quase todos os envolvidos na operação irregular são integrantes do comitê pela reeleição do presidente Lula e alguns chefiavam núcleos; o dossiê visava a prejudicar adversários do PT, como o ex-ministro José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin, que apareciam em fotos apreendidas.
O presidente da CPI, Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), que teve acesso aos documentos e os levou a Brasília, foi o primeiro a reconhecer que se tratava de dinheiro ilícito, já que não aparece registrado em operações bancárias regulares. No caso dos US$ 248 mil apreendidos, a própria PF trabalha com a hipótese de que a quantia tenha sido levantada no mercado paralelo.
Entre os reais arrecadados, há suspeita de que parte tenha sido amealhada por petistas junto à contravenção. Dessa forma, a única conclusão construída a partir das investigações é de que o dinheiro é do PT.
Biscaia levou à comissão cópia do inquérito sobre o dossiê Vedoin, mas dela não consta o resultado da quebra dos sigilo telefônico dos envolvidos, já determinada pela Justiça. O motivo é simples: a CPI ainda não tinha aprovado a quebra desses sigilos e, por isso, não tinha autorização para acessá-los. Só ontem requerimentos nesse sentido foram aprovados. Esse detalhe burocrático frustrou parlamentares mais empenhados nas investigações.
Ao todo, a papelada à disposição da CPI tem três volumes, com a descrição de todos os procedimentos adotados até o momento. Também estão lá as cópias dos depoimentos tomados pela PF e pelo Ministério Público Federal, entre eles o mais recente de Valdebran Padilha.
Petista ligado ao chefe da máfia das sanguessugas, Valdebran reconheceu, nas imagens do circuito interno do hotel em que foi preso, a mala levada por Lacerda como sendo a que continha dinheiro.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267700/visualizar/
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