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Politica Brasil
Quarta - 18 de Outubro de 2006 às 09:51

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas só começará a tomar os depoimentos das pessoas supostamente envolvidas na tentativa de compra do dossiê contra políticos do PSDB no dia 31. Nesta terça-feira foram aprovados os requerimentos de convocação de oito pessoas que teriam participado da operação da compra do documento.

Segundo o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que integra a comissão, o deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), presidente da CPMI, já elaborou os expedientes de convocação de Valdebran Padilha, Gedimar Passos e Jorge Lorenzetti para prestarem depoimentos a partir das 14h do dia 31.

Para os sub-relatores Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG), no entanto, a comissão teria condições para começar a tomar os depoimentos já na semana que vem. "Seriam necessários pelo menos 12 integrantes da comissão e há condições de termos essa presença na próxima semana, mas a decisão de marcar a data é do presidente da CPMI", disse Delgado.

Ele lembrou que nas últimas semanas havia mais de 12 presentes em todas as reuniões marcadas: "Elas só não ocorreram porque para votações era necessário um mínimo de 19 integrantes".

O deputado Arnaldo Faria de Sá informou que nesta quarta-feira a CPMI deverá encaminhar ofício ao Ministério Público Federal em Cuiabá (MT), pedindo a transferência dos sigilos bancário e fiscal de Freud Godoy, que já foram quebrados e estão à disposição do MPF. O requerimento foi aprovado hoje.

O vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), informou que mesmo sem reunião prevista para os próximos dias, alguns integrantes começarão a analisar a documentação relativa ao dossiê contra políticos do PSDB que já se encontra em poder da comissão.

"É possível avançar nas investigações. Amanhã [hoje] vamos ao TCU [Tribunal de Contas da União] solicitar complementos de informações. Provalvelmente voltaremos a Cuiabá para obter mais informações. Portanto, temos um conjunto de iniciativas que podem avançar e identificar a origem do dinheiro", disse Jungmann, ao se referir aos R$ 1,7 milhão apreendidos, e que seriam usados para a compra do documento.





Fonte: Agência Brasil

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