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Politica Brasil
Quarta - 18 de Outubro de 2006 às 08:15

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Depois do bate-boca seguido de agressão física na madrugada de segunda-feira, num bar do Leblon, entre simpatizantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), o PT prometeu acionar a Justiça Eleitoral e o Ministério Público para punir os culpados. No tumulto, a publicitária Danielle Tristão, 38 anos, perdeu parte de um dedo, arrancado a dentadas. Ela registrou a ocorrência na 14ª DP (Leblon) e garante que entrará na Justiça contra a agressora, a jornalista Ana Cristina de Castro, 39.

Ontem, integrantes da bancada do PT na Assembléia Legislativa (Alerj) receberam Danielle e consideraram o episódio uma "agressão política que leva a luta eleitoral para o campo da barbárie": "tem pessoas insufladas por uma campanha de ódio do candidato Geraldo Alckmin. Tudo começou com a agressividade e o desrespeito ao presidente no debate", atacou o deputado federal Jorge Bittar. O PT também fez um pedido para que as direções de PSDB e PFL se manifestem sobre o caso.

A publicitária está sendo medicada com antiinflamatórios, mas já recebeu a notícia de médicos que não terá condições de reconstituir o seu dedo anular esquerdo.

Segundo Danielle, assim que chegou ao bar Jobi com a camiseta "Lula Sim", ouviu vaias e xingamentos como "mensaleiros, ladrões e corruptos". Acompanhada do marido, Juarez Brito, ela desistiu do chope após 30 minutos de hostilidades.

Na saída, por ter recusado um panfleto pró-Alckmin, começou a discussão, que culminou com agressões físicas. Danielle afirmou que, depois do incidente, não fará mais campanha no bairro com a camiseta por medo.

O DIA procurou ontem Ana Cristina em seu apartamento, mas ela se recusou a dar entrevistas. Por interfone, sua irmã, que preferiu não se identificar, revelou uma outra versão dos fatos: "Para se proteger das unhadas nos olhos, minha irmã apenas se defendeu. Temos testemunhas e um advogado para provar a inocência".

O candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), condenou os acontecimentos. ¿Nenhum ato que não seja da civilidade deve ser feito¿, afirmou.





Fonte: O Dia

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