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Politica Brasil
Quarta - 18 de Outubro de 2006 às 06:58

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Relatório parcial do delegado da Polícia Federal Diógenes Curado, responsável pelas investigações sobre a tentativa de compra do dossiê que incriminaria tucanos, apontaria que, "ao que tudo indica", o dinheiro tem origem no PT. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a informação é de um integrante da CPI que pediu para não ser identificado.

Os documentos, que estavam em posse da família Vedoin, acusada de chefiar a máfia dos sanguessugas, seriam comprados supostamente por petistas pelo valor de R$ 1,7 milhão.

Os três volumes de papéis que formam o inquérito presidido por Curado foram entregues na segunda-feira à CPI dos Sanguessugas. No documento estão reunidos depoimentos tomados pelo delegado, resultados de diligências e relatórios preliminares feitos no decorrer das investigações.

Segundo informou o integrante da CPI, o delegado usa como argumento no relatório a constatação de que "todos os envolvidos" no episódio eram do PT.

De acordo com Diógenes Curado, o integrante da CPI deve ter visto uma das representações feita por ele solicitando quebras do sigilo bancário e telefônico, em que descreve que todos os envolvidos são do PT, mas não afirma qual seria o origem do dinheiro. O relatório preliminar deve ser apresentado à Justiça hoje, com pedido de prorrogação do prazo do inquérito.

Segundo o integrante da CPI, há no inquérito as fotocópias que mostrariam Hamilton Lacerda, ex-coordenador de imprensa da campanha de Mercadante, com uma grande mala no hotel onde a PF realizou as prisões. Curado teria calculado que a mala poderia levar cerca de R$ 1 milhão. Lacerda nega ter transportado dinheiro.

Integrantes do PT e das coordenações de campanha de Lula e de Aloizio Mercadante, apontados como suspeitos de participação na trama, acabaram afastados. Cinco foram expulsos do partido.





Fonte: Terra

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