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Politica Brasil
Quarta - 18 de Outubro de 2006 às 06:53

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O comitê de Geraldo Alckmin em Mato Grosso e o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, organizam uma grande reunião com o Movimento Comunitário nesta quarta-feira (18/10), na sede da Associação dos Servidores da Escola Técnica (ao lado do Shopping Pantanal), a partir das 9 horas. São aguardadas centenas de pessoas, entre presidentes de bairros e lideranças comunitárias de Cuiabá e Várzea Grande.

O objetivo é organizar os líderes para iniciar uma maciça mobilização pró-Alckmin em todas as regiões da capital e de Várzea Grande. A reunião contará com a presença do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, dos secretários municipais da capital, vereadores e políticos do PSDB.

Crise do setor agrícola já pesa no bolso do consumidor Estudo aponta que os preços agrícolas tiveram em outubro a maior alta desde 2002. A receita é simples: com o câmbio valorizado, o produtor tem sua renda achatada. Em um primeiro momento, os preços caem para o consumidor, às custas da crise agrícola. Em seguida, desestimulados, os agricultores reduzem a produção. Resultado: os preços sobem pela queda na oferta.

A crise da agricultura provocada pela negligência de Lula vai pesar no bolso dos consumidores já neste mês. Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 5,9% em outubro. Desde julho, o índice subiu 15%. A alta de outubro é a maior já verificada em um mês desde novembro de 2002, quando o indicador calculado pela RC Consultores subiu 8,5%, informou reportagem publicada nesta terça-feira (17/10) no jornal O Estado de S. Paulo.

Fábio Silveira, diretor da consultoria, acredita que "a disparada dos preços agropecuários foi provocada pela desvalorização do real em relação ao dólar, refletindo o cenário pré-eleitoral. Desta vez, no entanto, o quadro é mais preocupante porque resulta da escassez na oferta dos produtos tanto no mercado interno como no externo".

"Metade do resultado reflete a crise do setor agrícola, que reduziu a oferta dos produtos", diz o economista. O índice é calculado a partir das cotações do atacado e das ponderações usadas pelo Índice de Preços por Atacado (IPA) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mede a variação de 15 produtos, entre os quais carnes, grãos, café, laranja, tomate e ovos.

Entre os grãos, a maior alta de preços registrada neste mês foi no milho (14,8%), trigo (14,4%) e arroz (11,2%). Desde julho, o preço do trigo já subiu 32%; o do milho, 24%; o do feijão, 10%; e o do café, 15%. Segundo a reportagem, Silveira ressalta que o indicador reafirma a perspectiva de um cenário de oferta de produtos agropecuários mais apertado para o ano que vem por causa da diminuição de áreas de plantio e redução de plantéis.

E o especialista destaca que por dois anos consecutivos a produção brasileira do grão caiu. Neste ano, a safra foi de 3,6 milhões de toneladas, 1,1 milhão de toneladas a menos que na safra passada. "A alta do trigo hoje sinaliza o aumento do pãozinho amanhã", adverte o economista.

O arroz, observou Silveira, não sofre influência do mercado internacional. A subida dos preços foi provocada pelos estoques domésticos baixos. Na última safra, houve uma redução de produção de quase dois milhões de toneladas. "Também não há perspectivas de aumento de produção na próxima safra", prevê.

O consumidor sentirá também no bolso o aumento do preço do frango e da carne bovina e suína. O preço do frango no atacado subiu 12,6% no mês passado e 48% desde julho. "Com o real valorizado, houve forte redução da produção no primeiro semestre, quando foram abatidas matrizes e isso está pressionando agora os preços", lembra Silveira.

Na época, grandes frigoríficos chegaram a cancelar contratos de exportação por causa da baixa rentabilidade e desovaram a produção vendendo o quilo do frango por menos de R$ 1.

O preço do boi gordo disparou e subiu 25% desde julho por causa do período de entressafra. A carne suína, que é um produto substituto, acompanhou o movimento e teve valorização de 37% no mesmo período.





Fonte: 24HorasNews

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