Rezende entra na disputa na AL

A disputa pela presidência da Assembléia Legislativa ganha novos adeptos e possíveis candidatos, além de ampliar a possibilidade de um novo grupo de parlamentares novos votarem em conjunto e decidirem pela escolha entre os 14 novos eleitos. Com apenas definido o nome do deputado José Riva (PP) para a primeira-secretaria que já teria 16 votos de um total de 24, a disputa passou a ser pela presidência, sendo que os atuais candidatos estão procurando nos partidos como o PFL e PMDB os votos necessários para a escolha.

Depois de se declararem candidatos, os deputados Mauro Savi e Sérgio Ricardo do PPS, agora é a vez de Sebastião Rezende, do mesmo partido, a pleitear o cargo, avisando que está na disputa para vencer e não apenas para concorrer. “Todos falavam que eu nem sequer seria reeleito. Fui o sexto mais votado e faltaram poucos votos para atingir a 36 mil, então me sinto mais do que preparado para disputar a presidência do Poder Legislativo e vou em busca de votos”, frisou o parlamentar, que é evangélico e tem como principal base eleitoral o Rondonópolis, reduto eleitoral do governador Blairo Maggi.

O atual líder do governo, Mauro Savi, inclusive disse que abriu discussões com o PFL e com outras siglas, insinuando que já conversa também com a oposição, o PDT e o PT. O mesmo acontece com Sérgio Ricardo, que tem baseado sua disputa pela presidência do Parlamento Estadual no fato da representatividade de Cuiabá, já que o governo do Estado está com a região Sul, a primeira-secretaria com o Noroeste, restando a presidência do Legislativo para um representantes da Baixada Cuiabana.

A questão vai passar pelos 13 partidos que formaram a Coligação Mato Grosso Unido e Justo que apoiou o governador Blairo Maggi nas eleições deste ano e que elegeu representantes de seis agremiações, o PFL com cinco deputados, o PPS com cinco nomes, o PP com quatro parlamentares, o PMDB também com quatro e o PDT e o PTB com um promete ser acirrada e disputada.

O deputado Sérgio Ricardo, líder do PPS, ponderou que a disputa e saudável e democrática, mas defendeu que até 1º de fevereiro quando os novos deputados serão empossados para a 16ª legislatura haja uma chapa de consenso que fortaleça o Parlamento Estadual como representante legítima da população mato-grossense.