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Bebês sentem mais dor do que os pediatras acreditam
Os recém-nascidos são objeto de um alto número de ações médicas nos serviços pediátricos que lhes causam dor, segundo revela o primeiro estudo deste tipo.
O estudo Eppipain, elaborado pelo Centro Nacional de Recursos de Luta contra a Dor (CNRD) e publicado hoje pelo jornal "Le Monde", revela que os recém-nascidos sofrem uma média de 70 gestos dolorosos durante as consultas médicas, dos quais só 60% são realizados com sedação ou com analgesia administrada de forma contínua.
As aspirações na traquéia (33%), as punções de sangue no calcanhar (28%) e aplicação na pele de diferentes adesivos (18%) foram as práticas geradoras de dor mais detectadas entre os 431 recém-nascidos tomados como amostra entre setembro de 2005 e janeiro passado.
O estudo revela "uma freqüência extremamente elevada de gestos dolorosos praticados nas unidades de reanimação" e um uso "grande mas insuficiente de meios analgésicos durante a realização dos mesmos", explica seu diretor, Ricardo Carbajal, doutor do hospital infantil Armand-Trousseau de Paris.
Três quartos dos bebês estudados em 13 centros de reanimação eram prematuros.
Os outros atos médicos foram estudados em cinco serviços móveis de urgências pediátricas da região parisiense.
Até os anos 70, a comunidade médica pensava que os bebês não sentiam dor física e inclusive eram feitas cirurgias sem anestesia.
Agora, sabe-se que podem sofrer inclusive antes de nascer, a partir da 24ª semana de vida no ventre materno.
As aspirações na traquéia (33%), as punções de sangue no calcanhar (28%) e aplicação na pele de diferentes adesivos (18%) foram as práticas geradoras de dor mais detectadas entre os 431 recém-nascidos tomados como amostra entre setembro de 2005 e janeiro passado.
O estudo revela "uma freqüência extremamente elevada de gestos dolorosos praticados nas unidades de reanimação" e um uso "grande mas insuficiente de meios analgésicos durante a realização dos mesmos", explica seu diretor, Ricardo Carbajal, doutor do hospital infantil Armand-Trousseau de Paris.
Três quartos dos bebês estudados em 13 centros de reanimação eram prematuros.
Os outros atos médicos foram estudados em cinco serviços móveis de urgências pediátricas da região parisiense.
Até os anos 70, a comunidade médica pensava que os bebês não sentiam dor física e inclusive eram feitas cirurgias sem anestesia.
Agora, sabe-se que podem sofrer inclusive antes de nascer, a partir da 24ª semana de vida no ventre materno.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267811/visualizar/
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