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Politica Brasil
Terça - 17 de Outubro de 2006 às 16:35

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar realiza reunião nesta quarta-feira (18) para analisar requerimentos apresentados pelos deputados Ann Pontes (PMDB-PA) e Jairo Carneiro (PFL-BA) relativos aos processos relatados por eles contra suspeitos de envolvimento com a "máfia das sanguessugas" - entre eles os parlamentares mato-grossenses Celcita Pinheiro e Lino Rossi.

Ann Pontes, relatora da representação contra a deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT), pede que sejam convidados para prestar depoimento a própria acusada e as seguintes testemunhas: Luiz Antonio Trevisan Vedoin, Darci José Vedoin e Ronildo Pereira Medeiros, sócios da Planam, empresa que comandava o esquema de fraude; e Maria Estela da Silva, funcionária da Planam.

Três processos Jairo Carneiro apresentou requerimentos relacionados aos processos contra os deputados José Militão (PTB-MG), Carlos Nader (PL-RJ) e Lino Rossi (PP-MT). No caso de Militão, o relator requer convite para depoimento do próprio parlamentar.

Na representação contra Nader, os depoimentos solicitados são os do acusado; de Luiz Antonio e Darci José Vedoin; Ronildo Medeiros; Maria Estela da Silva; Maria da Penha Lino, ex-assessora do Ministério da Saúde; Jairo Langoni, funcionário do Ministério da Saúde; Marcelo Antônio de Andrade; Patrícia de Siqueira Pinto; Nylton Simões; e de um representante legal do Instituto Brasileiro de Cultura e Educação (Ibrae).

Em relação ao processo contra Lino Rossi, Carneiro quer ouvir o próprio parlamentar; os Vedoins; Ronildo Medeiros; Maria da Penha Lino; Maria Estela da Silva; Valteir Pereira Cabral; Wylerson Moreira da Costa; Valdir Piran; Francisco Machado Filho; Noriaque José Magalhães; e Adarildes Maria de Moraes Costa.

Jairo Carneiro também apresentou requerimentos solicitando a juntada aos autos de documentos dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, da Polícia Federal, do Ministério da Saúde e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas, além das cópias de depoimentos já prestados pelos acusados e da lista de emendas ao Orçamento por eles apresentadas.

Primeiros depoimentos Na reunião desta quarta-feira, podem também começar a ser ouvidas testemunhas, mas ainda não há confirmação do comparecimento de nenhuma delas. O Conselho de Ética não tem o poder de convocação, por isso as testemunhas não são obrigadas a comparecer para depor. "Ouvi-las é interesse de todos, inclusive dos acusados e até das próprias testemunhas. Dessa forma, creio que elas comparecerão", afirmou o presidente do conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP).

Considerando a hipótese do não-comparecimento, Izar requisitou à Polícia Federal os diversos depoimentos que constam dos inquéritos em curso.

A reunião está marcada para as 14 horas, no plenário 11.





Fonte: Agência Câmara

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