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Politica Brasil
Terça - 17 de Outubro de 2006 às 14:23

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Um grupo de prefeitos alagoanos se reuniu ontem com o governador eleito de Alagoas Teotônio Vilela Filho (PSDB) para listar uma série de problemas e desfiar um rosário de reclamações a respeito de seus municípios, segundo a Gazeta de Alagoas.

Os assuntos mais lembrados foram o não-cumprimento da cota-parte do Estado no repasse de recursos para a saúde, que é de 25%; o não-pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), totalizando R$ 13 milhões; e obras estruturantes, além de pedidos de solução para a capacidade de endividamento do governo, que inviabilizaram a segunda fase do Programa de Desenvolvimento do Turismo do Nordeste (Prodetur 2).

Com um discurso de palanque desarmado, com o fim das eleições, e propondo parcerias com os municípios, o governador eleito classificou como sensíveis duas áreas na administração pública: Finanças e Segurança Pública. Não negou que estaria disposto a enfrentar o aumento da dívida pública em seu governo, desde que houvesse capacidade de endividamento do Estado para captar recursos federais em obras.

Apesar de apregoar que os palanques estavam desarmados, ou seja, negando que vai haver retaliação contra prefeitos que não o apoiaram ou simplesmente mudaram lado na eleição, Teotônio Vilela Filho fez questão de mostrar que os aliados não terão o mesmo tratamento quando ele assumir de vez o governo, em janeiro.

Antes da reunião na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), o governador tucano marcou uma confraternização com 38 prefeitos aliados. Pelo menos 45 apoiavam Téo, mas foram cedendo aos encantos de outras candidaturas.





Fonte: Agência Brasil

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