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Politica Brasil
Terça - 17 de Outubro de 2006 às 06:34

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Maria da Penha Lino, ex-funcionária da Planam acusada de ser o braço-direito da máfia dos sanguessugas no Ministério da Saúde, afirmou ontem, em entrevista para A Gazeta, que está sendo usada politicamente no escândalo para que os verdadeiros culpados sejam inocentados.

Ao passar pela sede da Polícia Federal em Cuiabá, onde tentou reaver os telefones celulares apreendidos por determinação judicial, Penha também lamentou o envolvimento no caso e disse que, por isso, está passando dificuldades financeiras. Ela promete voltar a revender roupas femininas para empresas de Cuiabá para retomar o alto padrão de vida, que inclui viagens frequentes a Brasília e carros de luxo. "É um desgaste muito grande. Fui usada por esses caras, que são um bandalheira. Sou a única que não tem nada a ver com a história. Por isso, agora não tenho nenhum tostão furado", afirmou Maria da Penha, após ter negado o pedido para levar o telefone celular da sede da PF. O delegado Diógenes Curado também apreendeu outros 15 aparelhos que pertencem aos empresários Darci Vedoin e o seu filho Luiz Antônio Trevisan Vedoin e o petista cuiabano Valdebran Padilha.

Ao encontrar um advogado amigo de infância, Maria da Penha prometeu novidades para os próximos 10 dias. André Stumpf Jacob Gonçalves defendeu que a ex-assessora apresente à Justiça informações que possam comprometer membros do governo Lula e demais partidos políticos. "Tem uma luz no fim do túnel para nós. Vamos explodir o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, pois estão querendo se livrar de uma bomba", completou ele.

Maria da Penha Lino tem evitado falar com a imprensa porque, segundo ela, as reportagens sobre o assunto prejudicam os negócios particulares. Muitos antigos clientes estariam se afastando por receio de que ela ainda esteja envolvida no caso. (TM)




Fonte: A Gazeta

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