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Politica Brasil
Terça - 17 de Outubro de 2006 às 06:11
Por: Marcos Lemos

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O governo do Estado quer reduzir de tamanho e diminuir em 40% os gastos com a administração pública e com o pagamento de salários para cargos comissionados. Para que isso seja possível está em discussão uma reforma administrativa que dever reduzir para 11 ou 14 as atuais secretarias de Estado, fundindo muitas das pastas, extinguindo outras e principalmente colocando em prática a gestão sistêmica que é a manutenção das secretarias e dos cargos de secretários, mas com apenas um financeiro e um administrativo para cada quatro secretarias.

Desde o final do ano passado e durante todo o ano de 2006 os secretários da área econômica se debruçaram em cima de propostas para adequarem à estrutura do Governo do Estado a sua realidade financeira. Na reunião de ontem pela manhã do governador Blairo Maggi e dos secretários da área econômica e sistêmica (Planejamento, Fazenda, Administração, Casa Civil e Secom), foi apresentado o primeiro esboço em que deverá se transformar a estrutura da atual administração.

Maggi tem colocado publicamente, inclusive na campanha eleitoral que passou, a necessidade de se reduzir o tamanho da máquina do Estado e que o enxugamento aconteceria independente de qualquer coisa. Ele reconheceu as dificuldades de se fundir secretarias e órgãos públicos por causa da representatividade de classes, mas essa é uma situação considerada irreversível. Um dos exemplos será a fusão das secretarias de Educação, Cultura e Esporte e Lazer. Outra seria a de Indústria, Comércio e Mineração com a de Desenvolvimento Regional.



No Palácio Paiaguás as informações oficiais são de que por enquanto o governador Blairo Maggi apenas analisa medidas a serem adotadas, mas elas aconteceriam de forma paulatina e sem traumas, podendo levar quase dois anos para serem implementadas em definitivo. Tanto a fusão de secretarias e órgãos quanto a implantação da gestão sistêmica representam uma nova maneira de gerir a coisa pública.

Logo após o retorno a Mato Grosso, depois de se encontrar com o presidente Lula, o governador Blairo Maggi assegurou que o poder público não pode ter ministérios na União e secretarias nos Estados e secretarias nos municípios fazendo a mesma função e onerando os cofres públicos.




Fonte: Diário de Cuiabá

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