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Sob pressão, governador não oficializa desligamento do PPS
O governador Blairo Maggi não solicitou ontem a desfiliação do PPS como havia anunciado. Ele foi convencido pelo presidente regional do partido, deputado estadual eleito Percival Muniz, e pelo deputado federal eleito Homero Pereira que pediram para que o chefe do executivo estadual não precipitasse a sua saída da agremiação.
"Mostrei ao governador que não havia razão para a sua desfiliação do PPS neste momento", informou Homero. "Conversei com Blairo e expliquei que o partido havia aprovado um indicativo de apoio a Alckmin", enfatizou Percival Muniz. "Não há, portanto, razão para sair ou pedir licença".
Muniz disse que, qualquer pessoa, "com um pouco de inteligência, entende que indicativo é indicativo". "Cada filiado está livre para apoiar quem quiser". Ele observou que, durante o Congresso Nacional do PPS, indagou o presidente Roberto Freire sobre qual a punição que seria dado ao filiado que não seguisse o indicativo. Não houve resposta.
Para Muniz, tanto Maggi como Freire tem suas razões e, por isso, na sua opinião, não irá acontecer nada, apesar do presidente nacional ter informado ontem que irá esperar até sexta-feira o pedido de desfiliação e que, após isso, irá expulsar o governador mato-grossense do partido. "Não há elementos para expulsar ninguém", assegurou Muniz.
Ontem, Maggi emitiu nota oficial para responder o vice-governador eleito de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), que o acusou de ter feito uma "barganha" com Lula. Primeiro, ele afirmou que é "importante esclarecer que já no primeiro turno das eleições presidenciais manifestei publicamente o meu apoio, de caráter pessoal, à candidatura à reeleição do presidente Lula".
Maggi disse que a acusação de ter feito barganha política, trocando apoio à reeleição do presidente pela liberação de recursos para o setor do agronegócio, "trata-se de uma argumentação sem qualquer fundamento, uma vez que as ações visando a recuperação da agricultura brasileira foram reivindicadas e atendidas pelo governo federal antes do início do processo eleitoral".
"Mostrei ao governador que não havia razão para a sua desfiliação do PPS neste momento", informou Homero. "Conversei com Blairo e expliquei que o partido havia aprovado um indicativo de apoio a Alckmin", enfatizou Percival Muniz. "Não há, portanto, razão para sair ou pedir licença".
Muniz disse que, qualquer pessoa, "com um pouco de inteligência, entende que indicativo é indicativo". "Cada filiado está livre para apoiar quem quiser". Ele observou que, durante o Congresso Nacional do PPS, indagou o presidente Roberto Freire sobre qual a punição que seria dado ao filiado que não seguisse o indicativo. Não houve resposta.
Para Muniz, tanto Maggi como Freire tem suas razões e, por isso, na sua opinião, não irá acontecer nada, apesar do presidente nacional ter informado ontem que irá esperar até sexta-feira o pedido de desfiliação e que, após isso, irá expulsar o governador mato-grossense do partido. "Não há elementos para expulsar ninguém", assegurou Muniz.
Ontem, Maggi emitiu nota oficial para responder o vice-governador eleito de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), que o acusou de ter feito uma "barganha" com Lula. Primeiro, ele afirmou que é "importante esclarecer que já no primeiro turno das eleições presidenciais manifestei publicamente o meu apoio, de caráter pessoal, à candidatura à reeleição do presidente Lula".
Maggi disse que a acusação de ter feito barganha política, trocando apoio à reeleição do presidente pela liberação de recursos para o setor do agronegócio, "trata-se de uma argumentação sem qualquer fundamento, uma vez que as ações visando a recuperação da agricultura brasileira foram reivindicadas e atendidas pelo governo federal antes do início do processo eleitoral".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268064/visualizar/
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