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Politica Brasil
Segunda - 16 de Outubro de 2006 às 07:17

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No programa eleitoral do rádio na manhã desta segunda-feira, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) prometeram priorizar áreas diferentes em seus governos, caso eleitos. O petista apresentou projetos para a educação e disse que o setor é prioridade. "Se eleito, a educação será minha prioridade máxima", disse o presidente.

O tucano, por sua vez, falou a respeito de saúde. "Se tem uma área que eu tenho obrigação de melhorar é a saúde, porque eu sou médico", disse Alckmin. "Quando o assunto é saúde, o Geraldo pensa em tudo, porque ele sabe que saúde é prioridade", completou o narrador.

O horário petista nesta manhã foi todo voltado para a educação. Mostrando realizações nos ensinos fundamental, médio e superior, Lula garantiu que continuará investindo no ensino para que aconteça uma "revolução".

De acordo com o horário do PT, Lula aumentou em 69% a verba destinada à compra de merenda escolar em todo País para as crianças do ensino fundamental. "Além de reajustar os valores, levei a merenda para as creches públicas e filantrópicas, assim mais crianças tiveram acesso à alimentação", disse Lula.

No ensino médio, o presidente disse ter disponibilizado computadores e kits de DVD, além de ter implantado 32 escolas técnicas no Brasil. Os petistas também destacaram o programa de distribuição de livros. "Pela primeira vez, os alunos do ensino médio receberam livros de graça. Hoje, o Brasil é o maior comprados de livros didáticos do mundo", comemorou o petista.

Para o ensino superior, "este sim de responsabilidade do governo federal", como apontou o narrador, Lula apontou a implantação do ProUni como uma revolução e a construção de dez universidades públicas e 48 extensões universitárias em cidades do interior. "É extensão e faculdade. Não é Fatec, não, doutor!", criticou o narrador petista, referindo-se a Alckmin.

"Meu sonho é transformar o Brasil em um País democrático no acesso à universidade. Isso é o início dessa revolução. Se eleito, vou criar mais 300 mil vagas no ProUni e extensões universitárias em todas as cidades pólos do Brasil", prometeu Lula.

Como projetos para um próximo governo, os petistas apresentaram a criação do Fundeb, que aumentará em dez vezes a verba para educação, a universidade aberta, financiamento do estudo de jovens que queiram ser professores e incentivos a empresas que invistam em pesquisas universitárias.

Já o candidato Geraldo Alckmin abriu o horário no rádio com críticas ao petista. "Você sabia que o Lula gastou R$ 800 milhões em propaganda? Que com esse dinheiro daria para construir 80 mil casas populares para 300 mil pessoas? O Geraldo entregou 225 mil casas populares quando foi governador de São Paulo", comparou o narrador tucano.

O PSDB apresentou projetos para a área da saúde, que será tratada pelo candidato "com olhar e mão de médico". "Se tem uma área que eu tenho obrigação de acertar é a saúde, até porque sou médico", disse Alckmin.

O programa tucano destacou que todos os três hospitais públicos que aparecem na lista dos melhores hospitais do Brasil são do Estado de São Paulo. O horário de Alckmin também apontou a realização do programa Dose Certa, que distribui 41 tipos de medicamentos gratuitamente. "Como governador, fiz o Dose Certa e vou levar esse programa para todo País. Hoje, o Lula cobra remédio de quem não pode pagar. Eu vou levar de graça", assegurou.

Alckmin prometeu ainda realizar os mutirões da saúde, "que o governo Lula abandonou", e fazer "funcionar o que já existe". "Se colocar os hospitais públicos para funcionar, já é meio caminho andado. E eu vou começar pelos hospitais do Rio de Janeiro, que estão muito mal", disse o candidato do PSDB. Os tucanos também destacaram a construção de 19 hospitais na gestão de Alckmin em São Paulo.

O candidato também mostrou o programa de restaurante popular, que distribui 40 mil refeições diárias em São Paulo. O tucano prometeu estender o projeto para todo País, se eleito presidente.

Por fim, o PSDB encerrou o programa desta segunda-feira com críticas a Lula. Fazendo "a soma" do dinheiro envolvido com corrupção e com o Aerolula, os tucanos concluíram que "dá 50 hospitais a menos no Brasil". "Não pague mais essa conta. Mude de presidente", finalizou o narrador.





Fonte: Terra

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