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Politica Brasil
Segunda - 16 de Outubro de 2006 às 06:51
Por: Isaac Bigio

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A eleição do oitavo presidente equatoriano, em apenas oito anos, demonstrou ser a mais mutante e imprevisível de toda a região sul-americana. Nenhum instituto de pesquisa acertou seus prognósticos.

O Equador poderia ter um segundo turno, mas polarizou, entre duas facções distintas, as últimas eleições presidenciais latino-americanas. Noboa é um dos sul-americanos mais ricos e trata-se de um pró-TLC que acusa seu rival de ‘comunista’. Seu rival, Correa, é o candidato latino que tem se mostrado mais afinidade a Chávez, além de um autêntico anti-TLC. Ele acusa seu rival de integrar uma classe política corrupta.

As diferenças entre os protagonistas das eleições chilenas e peruanas não tinham diferenças tão abismais (como acontece agora no Equador). Entretanto, no Chile, Bachellet e Piñera são pró-TLC e pró-monetarismo econômico. Enquanto no Peru, García e Humala se proclamavam ‘esquerdistas’ e ‘anti-imperialistas’. O segundo turno equatoriano se dará entre ‘bicudos’ de direita e esquerda.

A tendência é criar-se um cenário semelhante ao do México e da Bolívia, porém, a diferença é que no Equador temos uma eleição em que ambas as facções somam porcentagens bastante similares e as candidaturas de menor peso foram eliminadas.





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