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Politica Brasil
Domingo - 15 de Outubro de 2006 às 11:39

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A chegada do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) ao segundo turno das eleições provocou um movimento no universo empresarial. O comando da campanha do candidato foi procurado até por empresas que evitaram fazer contribuições na primeira etapa da corrida presidencial, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.

Entre os novos colaboradores, estão duas grandes empresas antes associadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma delas do comércio varejista, informa a reportagem. Segundo o tesoureiro da campanha tucana, Paulo Bressan, empresas de médio porte também buscaram, espontaneamente, o comitê eleitoral para oferecer apoio à candidatura de Alckmin. Em dez dias úteis, o comando da campanha teria arrecadado - incluídas promessas de doações - o suficiente para cobrir o orçamento fixado para o segundo turno, aproximadamente R$ 16 milhões.

O comando da campanha terá ainda que viabilizar cerca de R$ 15 milhões de despesas assumidas no primeiro turno sem que ainda estejam cobertas. "Temos ainda que arrecadar recursos para gastos do primeiro turno", disse o coordenador-geral da campanha, senador Sérgio Guerra (PE).

O PT, por sua vez, passou por processo diferente. Nos primeiros dias do segundo turno, dizem petistas ligados à arrecadação, diminuiu o volume de recursos arrecadados em comparação aos meses anteriores. Agora, após a divulgação de pesquisas que apontam para a liderança de Lula, o ritmo voltou ao do primeiro turno.

Em geral, os setores que colaboram com as campanhas no segundo turno são as mesmas do primeiro. No primeiro turno, Lula obteve, segundo o comando das duas campanhas, maior apoio entre bancos, siderurgia e construção; Alckmin, no agronegócio, além de grupos como Gerdau e Votorantim.





Fonte: Terra

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