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Politica Brasil
Domingo - 15 de Outubro de 2006 às 02:23
Por: Auro Ida

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O governador reeleito de Mato Grosso, Blairo Maggi, deverá apresentar na reunião do secretariado, marcada para a próxima terça-feira à tarde, o esboço da reforma administrativa que vem sendo preparada pelas Secretarias de Administração e Planejamento. O objetivo é reduzir gastos, especialmente de custeio e na gestão, com corte de despesas e de cargos comissionados.

A proposta prevê a redução para 11 núcleos de gestão administrativa. Os serviços de recursos humanos, compras e pagamentos, por exemplo, das secretarias ficariam centralizados nesses núcleos, possibilitando a redução de 40% dos cargos comissionados nessas áreas. "Hoje o Estado tem muitos contadores e não há trabalho para todo mundo", informou um membro do governo exemplificando um caso.

Para se ter uma idéia, hoje as Secretarias de Indústria, Comércio, Minas e Energia, e de Desenvolvimento Rural têm seus núcleos de gestão, assim como os órgãos vinculados como a Metamat, Indea, Emaper e Intermat. A idéia é centralizar num só, diminuindo significativamente o número de funcionários, ao mesmo tempo que se evitaria desperdícios com funções superpostas.

No entanto, a reforma administrativa não prevê a extinção e nem fusão de Secretarias. A orientação de Maggi foi para que a função finalística fosse mantida e que fosse feito apenas o enxugamento da gestão e administração. Nesse setor, a redução dos cargos comissionados deverá ser em torno de 10%.

Apesar dos secretários perderem funcionários, eles não vão perder o poder. Mesmo a parte de gestão, administração e financeira funcionando em conjunto com outras secretarias, eles vão continuar implementando os projetos e sendo ordenadores de despesas. As medidas, de acordo com a fonte, deverão reduzir o tamanho da máquina administrativa entre 15 a 20%. O anúncio da reforma será logo após a realização do segundo turno, uma vez que Maggi pretende iniciar o segundo governo, em janeiro de 2007, dentro da nova estrutura. A principal meta é reduzir o déficit e proporcionar ao Estado realizar investimentos com recursos próprios, hoje restritos apenas ao Fethab.




Fonte: A Gazeta

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