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Politica Brasil
Sexta - 13 de Outubro de 2006 às 09:13

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Desde o começo do segundo turno das eleições presidenciais, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) está orientado a não realizar nenhuma invasão.

A ordem foi dada pelo líder nacional do movimento, João Pedro Stédile. A atitude tem se mostrado um apoio indireto a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição.

Segundo o jornal Correio Braziliense, Stédile declarou que ações neste período podem comprometer o processo eleitoral e beneficiar o candidato Geraldo Alckmin (PSDB). "Este é o pior momento para fazer luta social por causa da provocação das forças obscuras da direita", disse Stédile.

A ordem é não fazer nenhum bloqueio de estrada ou ocupação até o fim das eleições. O líder do movimento já orientou os escritórios estaduais do MST a se mobilizarem, participando de militância a favor do petista. A partir de novembro, voltam a pressionar o governo por mais recursos para a reforma agrária.

Responsável por mais da metade das invasões de terra no país nos últimos dois anos, o MST recebeu, só no ano passado, R$ 9,5 milhões do Orçamento Geral da União. No último ano do governo Fernando Henrique, o repasse foi de R$ 2,17 milhões.





Fonte: Terra

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