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Lula afirma não saber se a elite já o aceitou
Em entrevista publicada na edição desta quinta-feira do jornal O Globo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que o país está pronto para um ciclo de crescimento econômico de mais de 5% anual nos próximos cinco anos, sem necessidade de cortar gastos ou enxugar o tamanho do Estado com novas privatizações.
Segundo o candidato à reeleição pelo PT, as discussões sobre a Previdência e a reforma tributária terão continuidade, mas o processo não é visto como obstáculo ao crescimento. Lula disse ter mudado nos últimos 20 anos, mas que sua concepção sobre o papel do Estado, não. "Meu problema com a privatização é de conceito", destacou, observando que não teria privatizado as empresas de telefonia e nem a Vale do Rio Doce.
Na entrevista, Lula fez queixas em relação aos empresários que não o apóiam, apesar de estarem ganhando "muito dinheiro" em seu governo. O candidato afirmou ainda não saber se a elite já o aceitou e voltou a utilizar metáforas envolvendo futebol:
"Eu não sei. É como torcida de futebol. De vez em quando eu fico pensando: por que em São Paulo tinha que haver tanto clube? Não podia ser apenas o Corinthians? Mas existe o são-paulino, o palmeirense, o santista... Por que no Rio tem que haver Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense? É porque o povo tem opções! Então, não pergunto para nenhum setor se me aceita ou não."
Em relação às investigações de corrupção, o presidente garantiu que não deixará "pedra sobre pedra, doa a quem doer".
Segundo o candidato à reeleição pelo PT, as discussões sobre a Previdência e a reforma tributária terão continuidade, mas o processo não é visto como obstáculo ao crescimento. Lula disse ter mudado nos últimos 20 anos, mas que sua concepção sobre o papel do Estado, não. "Meu problema com a privatização é de conceito", destacou, observando que não teria privatizado as empresas de telefonia e nem a Vale do Rio Doce.
Na entrevista, Lula fez queixas em relação aos empresários que não o apóiam, apesar de estarem ganhando "muito dinheiro" em seu governo. O candidato afirmou ainda não saber se a elite já o aceitou e voltou a utilizar metáforas envolvendo futebol:
"Eu não sei. É como torcida de futebol. De vez em quando eu fico pensando: por que em São Paulo tinha que haver tanto clube? Não podia ser apenas o Corinthians? Mas existe o são-paulino, o palmeirense, o santista... Por que no Rio tem que haver Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense? É porque o povo tem opções! Então, não pergunto para nenhum setor se me aceita ou não."
Em relação às investigações de corrupção, o presidente garantiu que não deixará "pedra sobre pedra, doa a quem doer".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269014/visualizar/
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